Tanto o Brasil quanto a Argentina aumentaram muito a sua produção de farelo de soja nos últimos 20 anos. No entanto, segundo TF Agroeconômica, enquanto os nossos vizinhos optaram por vender o subproduto da oleaginosa, o Brasil usa esse farelo “para sair na frente” na venda de carne para o exterior.
Nesse cenário, é possível afirmar que o Brasil exporta 1 tonelada de carne para cada 3 toneladas de farelo de soja e a Argentina, por outro lado, vende 1 tonelada de carne em 25 toneladas de farelo. “A Argentina aumentou proporcionalmente sua produção de farelo de soja mais do que o Brasil nas últimas duas décadas, mas apenas uma parcela menor desse crescimento foi transferida para o mercado interno como insumo para outras indústrias”, comenta.
No caso da Argentina “podem-se observar ciclos com relações mais favoráveis à carne e outras ao farelo de soja. flutuações nas safras ou mudanças nas políticas econômicas que afetam os dois setores. Não é possível, no entanto, distinguir uma tendência clara para este indicador”. Já em relação ao Brasil, esse tem seguido um caminho firme nas últimas décadas no sentido de maximizar as exportações de carnes.
“Em 2020, o gigante sul-americano exportou 1 tonelada de carne para cada 3 toneladas de farelo de soja embarcada. Não só a relação Ton farelo de soja / Ton carne hoje é mais de 5 vezes inferior ao vigente em 1997,mas também é o resultado de um desenvolvimento sustentado que o Brasil vem aprofundando e nos últimos tempos. anos permitiram que ela atendesse grande parte da demanda espetacular da China por proteína animal”, conclui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário