segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Desemprego no Brasil é o 4º maior entre os 44 países mais ricos do mundo

 

(UOL/FOLHAPRESS) - 


A taxa de desemprego no Brasil é a quarta maior dentre uma lista das 44 principais economias do mundo, de acordo com estudo realizado pela agência de classificação de risco Austin Rating.


O levantamento revela que o desemprego no Brasil supera em mais de duas vezes a média da mundial. A taxa de brasileiros sem trabalho é ainda a mais alta no grupo das 20 maiores economias do planeta.


A taxa de desemprego no Brasil ficou em 13,2% no trimestre encerrado em agosto. Isso representa 13,7 milhões de trabalhadores, segundo dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).


Veja abaixo a lista da Austin Rating para a taxa de desemprego entre os países.


Ranking de desemprego em agosto


Costa Rica: 15,2%


Espanha: 14,6%


Grécia: 13,8%


Brasil: 13,2%


Colômbia: 12,7%


Turquia: 12,1%


Itália: 9,3%


Suécia: 8,8%


Índia: 8,3%


Chile: 8,2%


França: 8%


Zona do euro: 7,5%


Finlândia: 7,2%


Lituânia: 7,2%


Canadá: 7,1%


Letônia: 7,1%


Eslováquia: 6,5%


Irlanda: 6,5%


Bélgica: 6,4%


Portugal: 6,3%


Indonésia: 6,3%


Estônia: 6,0%


Áustria: 5,9%


Luxemburgo: 5,5%


Islândia: 5,4%


Estados Unidos: 5,2%


China: 5,1%


Israel: 5,0%


Austrália: 4,5%


Dinamarca: 4,5%


Reino Unido: 4,5%


Rússia: 4,4%


Hungria: 4,1%


México: 4,1%


Noruega: 4,0%


Eslovênia: 3,9%


Alemanha: 3,4%


Polônia: 3,4%


Holanda: 3,2%


Coreia do Sul: 2,8%


Japão: 2,8%


República Tcheca: 2,8%


Suíça: 2,7%


Singapura: 2,6%


A Austin Ratings também elaborou o ranking para setembro, mas alguns países ainda não divulgaram a taxa para o mês, incluindo o Brasil. Veja:


Costa Rica: não divulgado


Espanha: 14,8%


Grécia: 13,3%


Brasil: não divulgado


Colômbia: 12,7%


Turquia: 11,5%


Itália: 9,2%


Suécia: 8,8%


Índia: 6,9%


Chile: 8,4%


França: 7,7%


Zona do euro: 7,4%


Finlândia: 7,7%


Lituânia: 6,7%


Canadá: 6,9%


Letônia: 6,8%


Eslováquia: 6,3%


Irlanda: 6,4%


Bélgica: 6,3%


Portugal: 6,4%


Indonésia: 6,5%


Estônia: 5,9%


Áustria: 5,2%


Luxemburgo: 5,4%


Islândia: 5,3%


Estados Unidos: 4,8%


China: 4,9%


Israel: 5,2%


Austrália: 4,6%


Dinamarca: 4,6%


Reino Unido: 4,3%


Rússia: 4,3%


Hungria: 3,6%


México: 3,9%


Noruega: não divulgado


Eslovênia: 3,9%


Alemanha: 3,4%


Polônia: 3,4%


Holanda: 3,1%


Coreia do Sul: 3%


Japão: 2,8%


República Tcheca: 2,6%


Suíça: 2,6%


Singapura: não divulgado


Segundo o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, o desemprego no Brasil é maior porque o país vem de muitos anos de baixo crescimento, e a economia brasileira tem históricos problemas estruturais, como carga tributária e baixa produtividade, fatores que foram agravados recentemente pela elevação da inflação e pelos juros que voltaram a subir.


Segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), o Brasil vai fechar este ano com uma taxa de desemprego de 13,8%, destaca Agostini. Isso posiciona a economia brasileira na 14ª pior posição de mercado de trabalho no mundo.


Mas o economista da Austin Rating destaca que a situação do Brasil deve piorar se o país desacelerar o PIB ano que vem, ou mesmo entrar em recessão, como já preveem alguns bancos.

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