sábado, 24 de outubro de 2020

Parque será revitalizado para abertura ao público

 

                                           Foto: Bruno Henrique / Correio do Estado

Glaucea Vaccari


Prefeitura de Campo Grande abriu licitação para contratação de empresa especializada para obras de revitalização e abertura do Parque Cônsul Assaf Trad, em Campo Grande. Obra está orçada em R$ 1,1 milhão.


O parque está localizado na Avenida Cônsul Assaf Trad, entre o Residencial Alphaville e o Shopping Bosque dos Ipês, mas está fechado ao público há anos.


Aviso de abertura da licitação, na modalidade menor preço, foi publicado no Diário Oficial do Município desta quinta-feira (22). Propostas devem ser entregues até o dia 24 de novembro deste ano. Valor total estimado é de R$ 1.108.800,01.


No projeto, consta que deverá ser feita a retirada de estruturas avariadas, pintura de pergolado, revitalização do estacionamento com demarcação de vagas para portadores de necessidades especiais, instalação de lixeiras, construção de calçadas e instalação de gradil em toda a área de intervenção, entre outros.


Também haverá a instalação de playground em piso emborrachado, com quatro torres, passarela, escorregador, tobogã e balanço.


Parque também terá teatro de arena, pista de bicicross, área de ginástica e campo de futebol.


Empresa vencedora da licitação terá o prazo de 210 dias consecutivos para a execução das obras, a contar do recebimento da primeira ordem de início dos serviços.


Parque Cônsul Assaf Trad

Em 2006, o empreendimento Alphaville doou à Prefeitura uma área de 302.032,54 metros quadrados, como compensação ambiental pelo empreendimento. 


Em parte desta área, foi implantando o Parque Cônsul Assaf Trad, inaugurado em 2008.


A área conta com aproximadamente 25 hectares em área verde, com três lagos, e está abandonada e fechada para o público. 


No interior, funciona o Projeto Florestinha, da Polícia Militar Ambiental (PMA), que atende crianças e adolescentes promovendo educação ambiental, como plantio de árvores para recuperação das matas ciliares das lagoas existentes no parque.


Em 2014, denúncias de abandono e degradação ambiental, com formação de erosões, levou o Ministério Público Estadual (MPMS) a se reunir com a Secretaria Municipal de Infraestrutura, onde foi estabelecido prazo para limpeza, manutenção e abertura a população, que não foi cumprido.


No ano seguinte, um inquérito civil público foi instaurado pela 42ª Promotoria de Justiça para apurar a situação, com informações da PMA de que a galeria de águas pluviais localizada no parque estaria provocando o surgimento de diversas ravinas que poderiam se tornar voçorocas.


Foram solicitados laudos de vistoria e relatórios técnicos, comprovação de limpeza e abertura e da inexistênciua da degradação ambiental.


Cinco anos depois, o parque continua fechado para uso da população, mas deverá ser reaberto após a revitalização milionária. 

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