sábado, 31 de outubro de 2020

Na reabertura do Guanandizão, Taubaté vira sobre o Cruzeiro e conquista Supercopa 2020

 


                                              Foto; Rodrigo Almeida

Rodrigo Almeida


SADA Cruzeiro e EMS Taubaté Fuvic fizeram um jogo digno dos dois melhores elencos da modalidade no país. Os paulistas chegaram a Campo Grande esperando defender o título conquistado na última temporada quando derrotou a própria equipe mineira. 


E assim o fez. Em três sets a dois, a equipe do armador da seleção Bruninho e companhia se sagrou a melhor do Brasil, vencendo a Supercopa de Vôlei 2020. 


Com parciais de 25 a 19 Cruzeiro, 25 a 21 e 30 a 28 Taubaté no segundo e terceiro sets, e o passeio na quarta etapa por 25 a 14 para os mineiros, levaram o jogo para o tie break. 


Partida decidida em 15 a 11 com vitória do Taubaté e para a alegria do campo-grandense, que só então mostrou a verdadeira preferência no set decisivo. 


Entre os mais animados estava Daniel Palheiros. O técnico de enfermagem apoiou os paulistas do começo ao fim e foi recompensado com a vitória.


“Eu não fiquei com vergonha de gritar sozinho não, a gente vem aqui para torcer, e eu gosto muito de vôlei e acompanho o Taubaté sempre que posso”, conta. 


Outra fã que se sentiu um pouco apreensiva foi a vendedora, Neide Barreto. “Será que nossos meninos ganham”, perguntou ela depois do final do quarto set, no qual o Taubaté foi atropelado pelo time mineiro. 


Esta etapa foi a primeira sem o armador Bruninho que saíra de quadra ainda no terceiro set sentindo uma lesão na panturrilha. Curiosamente, a equipe paulista foi capaz de virar a partida logo após a saída do jogador, mas não conseguiu assegurar o campeonato na etapa seguinte. 


Com o protocolo de biossegurança sendo seguido à risca, as duas equipes fizeram uma final digna de reabertura do Guanandizão, estádio reformado e prontamente preparado para o evento. 


A expectativa no começo da partida era de que o teste fosse bem sucedido. E de acordo com o Diretor Presidente da Fundação Estadual do Esporte (Fundesporte), Marcelo Ferreira Miranda, os eforços deram certo. 


"A população precisa desse tipo de evento e ser bem sucedido aqui nos credencia a mostrar que os eventos esportivos podem voltar a acontecer no Brasil", argumenta o dirigente. 


Com total apoio da população, não foi possível observar nas quase cinco horas de evento nehum tipo de aglomerações, nem desrespeitos às normas de Biossegurança. 


Se depender de Campo Grande, as torcidas pelo Brasil podem voltar a encher as praças esportivas para acompanhar esporte de alto nível. 

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