Yarima Mecchi
O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, exonerado do cargo no dia 16 de abril, foi a Capital Federal de carro. Durante entrevista ao Correio do Estado, ele explicou que por motivos de biossegurança, por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), não foi de avião.
“Não tem mais voo direto para Brasília, tem que ir para São Paulo, enfrentar aeroporto. Então, por questões de biossegurança, eu fui na quinta-feira (23) e voltei hoje (ontem), são 12h de viagem, mil quilômetros, sai de lá 7h30 e cheguei aqui 18h30. Parei em Bandeirantes, comi uma chipa. Venho descendo o Estado. Aeroporto muito complicado neste momento”, ressaltou o ex-ministro.
Segundo Mandetta, desde que deixou o cargo em Brasília veio para Campo Grande e foi à fazenda visitar os pais. “Eu fiquei em Campo Grande na primeira semana, fui na fazenda, visitei a família, filhos e netos. Fui na fazenda ver meus pais, não via há 90 dias. Vi de longe, uns dois metros de distância, ficaram bem longe de mim.
Questionado sobre porque foi à Brasília, o ex-ministro explicou que ocupava um apartamento funcional e precisa se organizar, além de deixar o imóvel. Ele destacou que mesmo fora da pasta de Saúde do Governo Federal tem sido consultado por organizações de saúde. “Muita gente pedindo para olhar gráfico, falar, pedindo entrevista. Em Brasília eu fico mais centralizado”,
*Conforme documento do Ministério da Saúde de 2010 "a biossegurança compreende um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, mitigar ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam interferir ou comprometer a qualidade de vida, a saúde humana e o meio ambiente. Desta forma, a biossegurança caracteriza-se como estratégica e essencial para a pesquisa e o desenvolvimento sustentável sendo de fundamental importância para avaliar e prevenir os possíveis efeitos adversos de novas tecnologias à saúde".
Com informação do Portal Correio do Estado
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