segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Sequestradores teriam feito adolescente cavar própria cova

                                                      Foto;divulgação

Assassinos do estudante Alex Ziole Areco Aquino, de 14 anos, teriam feito o adolescente cavar a própria cova antes de matarem e esquartejarem seu corpo. A vítima foi julgada em um tribunal paralelo, semelhante ao tribunal do crime, mas sem ligação com a facção Primeiro Comando da Capital (PCC).

Segundo informações do site MS em Foco, após a cova estar pronta, o garoto, que já havia sido espancado e torturado por várias horas, foi morto por um tiro na cabeça. Ele ainda supostamente teve o crânio destruído o com golpes de pás. Depois da morte, ele foi enterrado, mas devido à repercussão do desaparecimento, os suspeitos o desenterraram e queimaram o corpo deixando ele esquartejado em um galão no Anel Viário da cidade fronteiriça, na madrugada da última quinta-feira (5).

Na manhã o galão foi encontrado e na parte da tarde ele foi identificado como sendo o adolescente. Pouco tempo depois policiais do Setor de Investigações da Polícia Nacional do Paraguai prenderam Diana Clavel Pimentel Acosta, de 24 anos - que está grávida - e a irmã dela, Denise Pimentel Acosta, também de 24, além de um adolescente de 15 anos.

Motivo do assassinato seria uma briga entre Alex e o jovem de 15 anos apreendido, que é cunhado do principal suspeito do crime, o brasileiro Genaro Lopes Martins. A briga teria acontecido no banheiro da escola João Brembatti Calvoso em Ponta Porã, no dia 22 de novembro, um dia antes dele ser sequestrado na mesma cidade pelos ocupantes de uma caminhonete.

Sob protesto e pedidos de justiça o corpo de Alex foi enterrado na manhã deste sábado em Pedro Juan Caballero.

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