RICARDO CAMPOS JR. e ALÍRIA ARISTIDES Foto Valdenir Rezende
Os donos do Duster que caiu no córrego Segredo na madrugada de Natal registraram boletim de ocorrência denunciando o furto do veículo. A Polícia Civil investiga o caso. Ronilson Soares, 49 anos, estava no utilitário, foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a Santa Casa, mas fugiu do hospital, conforme a assessoria de imprensa.
Testemunhas dizem que havia um segundo ocupante, que escapou a pé antes do resgate. Seu paradeiro também é incerto.
Na manhã desta quinta-feira (26), o veículo ainda estava em meio às águas do Córrego Segredo, na Avenida Ernesto Geisel. Ele está em nome de um homem de 55 anos, que por ser deficiente foi declarado incapaz pela Justiça.
A irmã dele, de 53 anos, é a responsável legal pelos bens e além de ter procurado a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (Defurv) para comunicar o caso, teve que arcar com os custos do guincho para remover o automóvel da vala. O equipamento chegou ao local por volta das 11h30 e começou a erguer o destroço.
Ela disse ao Correio do Estado que estava viajando e deixou o Duster na garagem. Conforme o boletim de ocorrência, a residência fica no bairro União. A mulher contou que soube do furto quando viu na imprensa a notícia da queda no córrego, reconhecendo o carro pela placa.
Ano passado, ela entrou com ação na Justiça pedindo autorização para vender o Duster, já que ele é usado para levar o irmão nas consultas médicas e outros compromissos ligados à saúde dele. Como o automóvel apresentava problemas, decidiram trocá-lo. O procedimento é necessário porque o utilitário está em nome de um incapaz.
O juiz Maurício Cleber Miglioranzi Santos, da 1ª Vara de Corumbá (onde a família morava), deu aval à alienação no dia 13 de novembro deste ano.
A equipe de reportagem do Correio do Estado esteve no local do acidente pela manhã. Há um imóvel com câmera de segurança voltada para a rua, mas a dona disse que o equipamento está quebrado.
Moradores da região ficaram surpresos com o acidente. “Meu marido viu a hora do resgate, foi de madrugada, mas eu mesma não vi, fiquei sabendo por ele. Está aí na água já faz horas, mas acho que é normal não terem tirado ainda porque é época de natal, feriado as coisas não funcionam direito”, disse Patrícia da Silva, 36 anos, dona de uma oficina mecânica.
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