GLAUCEA VACCARI
Aumento da tarifa do transporte coletivo, que passou de R$ 3,95 para R$ 4,10, pode resultar em demissões no comércio, segundo avaliação da Câmara dos Dirigentes de Campo Grande (CDL/CG). Reajuste passou a valer no dia 27 de dezembro.
Em nora, a CDL afirma que o aumento impactará diretamente nos custos dos empresários e trabalhadores, o que deve ser fator determinante para diminuição dos postos de trabalho e até demissões.
“A média salarial de um trabalhador do comércio, em Campo Grande, gira em torno de R$ 1,2 mil. Com o aumento, o valor gasto com a passagem será de aproximadamente 20% do salário, inviabilizando a manutenção de alguns postos de trabalho, principalmente nos pequenos negócios”, diz a nota.
Ainda na avaliação dos lojistas, as obras de revitalização no Centro, especificamente a revitalização da Rua 14 de Julho, incentivam o deslocamento dos consumidores para a região central e o aumento no valor da passagem vai na contramão desse incentivo.
Prefeitura de Campo Grande, também em nota, afirma que o reajuste seguiu rigorosamente os termos contratuais pactuados com o Consórcio Guaicurus e o não aumento implicaria em sujeitar o Município “à responsabilização civil por violação às regras ajustadas”.
“A readequação tarifária obedeceu a rigorosos critérios técnicos, resultando em reajuste mínimo. O Município de Campo Grande, enquanto pessoa jurídica, tem o dever indeclinável de proporcionar ambiente de segurança jurídica e respeito ao cumprimento dos contratos, sob pena de ser responsabilizado a arcar com despesas elevadas, que recairão sobre toda a população”, diz o Executivo municipal.
Prefeitura também alega que os funcionários tiveram aumento maior do que o reajuste técnico tarifário da passagem do ônibus.
Com informação do Portal Correio do Estado
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