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terça-feira, 17 de dezembro de 2019
Criança de 7 meses morre por leishmaniose visceral
GLAUCEA VACCARI
Uma criança de 7 meses morreu por Leishmaniose Visceral Americana (LVA), nesta segunda-feira (16), em Corumbá. Conforme a Secretaria de Saúde do Município, é o primeiro caso de morte humana por leishmaniose neste ano.
Criança foi diagnosticada com a doença no dia 10 deste mês e estava internada na Santa Casa de Corumbá.
Ela era moradora do Bairro Cravo Vermelho II e, conforme a prefeitura, equipe do Centro de Controle de Vetores realiza manejo ambiental na região, com orientações para a população e instalação de armadilhas para o mosquito.
Foram realizadas 11 coletas de amostras sanguíneas de animais no entorno e sete deram positivo para a doença. Destes, três tutotes encaminharam os cães para eutanásia, enquanto os demais ainda aguardam resultado de novo exame confirmatório.
De janeiro até esta segunda-feira (16), 1.635 amostras sanguíneas de animais foram analisadas, confirmado 755 casos de leishmaniose na Cidade Branca.
Quando o resultado é positivo, o tutor deve realizar o tratamento de acordo com as orientações do Ministério da Saúde ou encaminhar o animal para a eutanásia, que poderá ser feita no Centro de Controle de Zoonoses.
LEISHMANIOSE
O ciclo da leishmaniose começa quando o mosquito-palha pica um animal infectado e adquire o protozoário Leishmania. Em seguida, o inseto infectado pode transmitir a doença ao ser humano e a outros animais antes não infectados.
Quando afeta uma pessoa, a leishmaniose pode se manifestar como visceral (também chamada de tegumentar) ou cutânea, e tem possibilidade de cura em ambos os casos. Se afeta o animal – nas cidades, o cachorro é o principal alvo –, não tem cura, porém, tratar a doença pode garantir seu bem-estar e evitar que transmita a doença, caso seja picado pelo vetor.
Os principais sintomas da doença são febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular e anemia.
Como forma de prevenção, orientação é que quintais estejam limpos e livres de folhas, frutas espalhadas ao chão, restos de comida e lixo orgânico, pois diferente do Aedes Aegypti, o mosquito palha, transmissor da leishmaniose, se reproduz em locais sombreados e úmidos.
Com informação do Portal Correio do Estado
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