segunda-feira, 16 de julho de 2018

Assassinos de mulher em Amambai tinham motivações diferentes e crime foi planejado

                                          Foto: O Gazeta News



A Polícia Civil  prendeu, ontem (15), três pessoas suspeitas de matar Marilyne Siqueira, de 43 anos, em Amambai. A vítima, conhecida por "Birosca", foi encontrada morta às margens da Rodovia MS-485, na saída para Aral Moreira. Ela, que seria usuária de drogas e estaria envolvida em casos de pequenos furtos, foi assassinada a tiros e facadas.

Segundo o site A Gazeta News, Edneia Paula de Almeida, de 42 anos, Renato Telies de Souza, 58, e Elias Francisco Fernandes, 26, foram presos pela equipe de policiais. Renato teria negado a autoria e apontado Elias, que tem inúmeras passagens por crimes diversos, como sendo o autor do assassinato. Ao ser detido, Elias assumiu o envolvimento na morte e relatou que agiu com o apoio do casal.

Quandos colocados frente a frente, o trio confessou e passou detalhes sobre o crime. Diante da confissão, eles foram autuados em flagrante por homicídio qualificado e permanecem presos a disposição da Justiça.

O CRIME

Segundo a Polícia Civil, Elias e Renato teriam começado a planejar o crime na sexta-feira (13), cada um com uma motivação pessoal diferente. "Elias Maluco", como é conhecido o jovem de 26 anos, planejava se vingar da vítima porque ela teria dedurado o seu envolvimento em um ato criminoso, fator que o levou para a cadeia. Renato porque Marilyne teria invadido sua casa, furtado dinheiro e pertences e Edneia, que chegou a ser amiga da vítima, teria se envolvido em confusão por conta dela.

No dia do assassinato, fazendo uso de um veículo Corsa Sedan cor branca, que foi apreendido, o trio foi ao local do crime, e posteriormente, voltou para pegar Marilyne e a levou para a emboscada.

Armado com um revólver calibre .32, Elias atirou contra a mulher, enquanto Renato, de posse de um facão, desferiu diversos golpes contra ela. Depois da morte, os três deixaram o local a bordo do Corsa e se livraram das armas usadas para o crime.

Após indicação dos autores, o revólver teria sido jogado no Córrego Panduí e o facão, ainda com o sangue da vítima, foi localizado em uma vegetação próxima ao local onde o corpo foi encontrado.

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