(Foto: Rodrigo Grando/ TV Morena)
O candidato do PDT ao governo de Mato Grosso do Sul, juiz federal aposentado, Odilon de Oliveira, previu nesta segunda-feira (23) a adesão de alguns partidos para reforçar seu palanque até o dia 5 de agosto, data-limite para realização de convenções partidárias, conforme calendário estabelecido pela legislação eleitoral.
O PDT, segundo ele, tem alianças concretizadas com o PROS e Podemos e até o dia 5, novos partidos podem anunciar apoio à sua candidatura.
Embora não tenha dado pistas sobre as possíveis adesões, o candidato deve ter se referido a alguns partidos de pouca expressão eleitoral, os chamados "nanicos" no jargão político, uma vez que os principais já anunciaram suas tendências.
A campanha insegura do pedetista devido a divergências internas envolvendo suas principais lideranças políticas no Estado, como João Leite Schimidt e o deputado federal Dagoberto Nogueira, forçou o ex-magistrado a negar mais uma vez a possibilidade de desistir do pleito.
Apesar do clima tenso no diretório estadual e no comando da campanha brizolista, a ideia publicamente é passar a imagem de união no grupo para o confronto contra o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), em pré-campanha à reeleição, e, talvez, contra o MDB do ex-governador André Puccinelli, preso pela Polícia Federal, na semana passada, como parte de mais uma fase da Operação Lama Asfáltica, que investiga o desvio milionário de dinheiro público em âmbito estadual.
A candidatura de Odilon foi oficializada em convenção no último sábado (20). Hoje (23), em entrevista ao portal Página Brazil, ele ressaltou que a partir de agora as especulações chegam ao fim e só resta a força da campanha política.
“Vão desaparecer os boatos de que eu não seria candidato, os boatos que eu desistiria da candidatura para o governo do estado. Isso vai nos fortalecer na edificação de parcerias, isto é, coligações”.
Além disso, com as parcerias firmadas, ele destaca o aumento da credibilidade com a população. “Nós temos agora melhor sustentação perante opinião pública, para resumir, para debater o nosso projeto de campanha e o nosso projeto de governo”.
Em discurso durante a convenção no fim de semana, ele defendeu o combate a corrupção no poder público, além de investimento em prioridades como educação, saúde, segurança pública e habitação
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