Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em alta puxada pela forte alta dos subprodutos, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para julho24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,78 %, ou $ 9,00 cents/bushel a $ 1159,50”, comenta.
“A cotação de setembro24, fechou em alta de 1,10 % ou $ 12,50 cents/bushel a $ 1146,00. O contrato de farelo de soja para julho fechou em alta de 1,44 % ou $ 5,2 ton curta a $ 365,7 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em alta de 4,71 % ou $ 2,06/libra-peso a $ 45,83”, completa.
Após quatro sessões em queda, a oleaginosa teve uma recuperação técnica neste começo de semana. “O mercado passou o dia especulando uma provável piora na qualidade das lavouras, que o USDA informou às segundas após o fechamento do dia. A perspectiva de falta de chuvas na porção leste do Centro-Oeste deu suporte a essa ideia”, indica.
“A forte alta do farelo de soja (1,44%) e do óleo de soja (4,71%) também apoiaram a alta da soja. A alta não foi maior visto a paridade entre o dólar e o real desfavorável para a moeda norte-americana e os embarques semanais levemente menores que os da semana anterior”, informa.
“Os dados mensais da EIA mostraram 1,07 bilhão de libras (551,53 mil litros) de óleo de soja usado na produção de biocombustíveis durante o mês de abril. Foi um salto de 44 milhões de libras (22,68 mil litros) em relação a março e o maior desde dezembro. Em seu relatório semanal de fiscalização dos embarques norte-americanos, para o período de 21 a 27 de junho, o USDA reportou embarques de soja de 303.023 toneladas, abaixo das 349.884 toneladas do relatório anterior, mas dentro da faixa esperada pelos operadores, entre 200 mil e 400.000 toneladas”, conclui.
AGROLINK - Leonardo Gottems
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