Foto: Nadia Borges
As inspeções para embarques de exportação aumentaram
De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de soja fechou o dia em baixa na Bolsa de Chicago devido às chuvas no cinturão da soja/milho. O contrato de soja para agosto de 2024, referência para a safra brasileira, encerrou em baixa de 2,11%, ou $-22,75 cents/bushel, cotado a $1054,75.
A cotação de setembro de 2024 também apresentou queda, fechando em 1,15% ou $-12,00 cents/bushel a $1030,00. Por outro lado, o contrato de farelo de soja para agosto fechou em alta de 0,62% ou $0,7/ton curta a $355,5, enquanto o contrato de óleo de soja para agosto fechou em baixa de 1,88% ou $-0,82/libra-peso a $42,84.
A análise da baixa desta segunda-feira aponta que a soja negociada em Chicago caiu devido às chuvas esperadas para o final do mês no cinturão da soja/milho, que estão ocorrendo e fornecendo um reforço hídrico crucial para a cultura antes do mês de agosto, que é previsto ser seco e quente, um período crítico para a formação de grãos da soja. As inspeções para embarques de exportação aumentaram 19,22% em comparação semanal, evitando quedas mais acentuadas para a oleaginosa.
Nos Estados Unidos, as chuvas caíram no centro e leste do cinturão da soja/milho e há previsão de mais chuvas durante a semana em grande parte da área central de produção de grãos. Isso significa que agosto, um mês chave para a produtividade da soja, começaria com um bom suprimento de umidade para manter o ótimo estado atual das plantas. “Num outro despacho, a decisão comunicada na sexta-feira pelo Tribunal de Apelações de rejeitar a decisão da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) de negar isenções às pequenas refinarias para cumprirem a mistura de combustíveis fósseis com biocombustíveis”, conclui.
Agrolink - Leonardo Gottems
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