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Segundo o BC o objetivo dessas mudanças é fortalecer a segurança do Pix e evitar fraudes usando o sistema.
Na última terça-feira (18/11), o Banco Central (BC) publicou uma resolução estabelecendo novos mecanismos para a identificação de movimentações estranhas com o Pix, o método de pagamento queridinho dos brasileiros. Entenda melhor o que vai mudar envolvendo o Pix (as novas regras entram em vigor a partir do dia 1º de dezembro).
Essa resolução determina que participantes diretos do SPI (Sistema de Pagamentos Instantâneos) do Pix precisam adotar seus próprios mecanismos para identificar movimentações estranhas e possivelmente fraudulentas em sua conta de PI (Pagamentos Instantâneos) no sistema.
Gerido pelo Banco Central, o SPI é a infraestrutura responsável por liquidar pagamentos instantâneos entre diferentes instituições, processando e liquidando as transações em tempo real. Esses pagamentos são liquidados com lançamentos nas Contas PI que essas instituições mantêm no BC.
A nova resolução estabelece que esses participantes precisam usar “padrões históricos e comportamentais” para identificar possíveis fraudes e movimentações atípicas. Em suspeita de comprometimento, eles podem interromper o processamento dessas transações.
Outra novidade é que as instituições vão bloquear e desbloquear “manuais de emissão de ordens de pagamentos instantâneos a partir da sua conta PI”. Essas instituições também terão mais controle para configurar parâmetros dessas contas, como valor mínimo de saldo ou grau de intensidade para comunicação de movimentações atípicas.
De acordo com o Banco Central, o objetivo dessas mudanças é fortalecer a segurança do Pix e evitar fraudes usando o sistema, algo fundamental lembrando que esse método de pagamento é um dos mais usados pelos brasileiros na atualidade.

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