segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Simone Tebet é cotada para o Ministério da Justiça

 

                                           Foto: Reprodução


A provável indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF) abre a disputa pela sucessão para o Ministério da Justiça. Um dos nomes que emerge entre integrantes do governo é o da atual ministra do Planejamento, Simone Tebet, ex-deputada estadual,  ex-prefeita de Três Lagoas e ex-senadora. 


Advogada, ela se formou em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É especialista em ciência do direito pela Escola Superior da Magistratura e mestre em direito do Estado pela PUC de São Paulo e foi candidata à presidência em 2022, quando apoiou Lula no segundo turno.


A nomeação de Tebet para o cargo ajudaria Lula (PT) a aplacar a contrariedade que deve surgir por não indicar uma mulher para o STF.


Com a saída de Rosa Weber e a entrada de Dino em seu lugar, a Corte terá apenas uma mulher entre seus integrantes, a ministra Cármen Lúcia.



Por outro lado, ganharia uma plataforma poderosa para uma eventual candidatura à Presidência da República, o que pode descontentar o PT.


Há outros nomes sendo cotados para o lugar de Dino. O ministro Ricardo Lewandowski voltou a figurar na bolsa de apostas. Ele viaja nesta semana com Lula para Dubai, Emirados Árabes, onde participam da COP, e depois para Berlim.


Ex-ministro do STF, ele é muito próximo do presidente e já foi cotado para o cargo no começo do governo.


O advogado Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas, tem apoio expressivo no PT. É filiado há 30 anos ao partido, e sua atuação na Operação Lava Jato foi considerada fundamental para que Lula pudesse, enfim, ser solto.


Outra possibilidade é a nomeação do atual advogado-geral da União, Jorge Messias, para a Justiça. Ele figurava entre os preferidos de Lula para substituir Rosa Weber no STF. Neste movimento, protagonizado também  pelo PT, teria crescido demais para permanecer no mesmo cargo. Sua indicação para o Ministério da Justiça seria uma compensação política para o grupo que o apoiava. 


Na própria pasta há candidatos ao cargo. O secretário-geral da pasta, Ricardo Cappelli, seria uma substituição natural, e teria o apoio do próprio Dino para sucedê-lo.

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