Gerson Oliveira/Correio do Estado
Sem que tenha passado ainda pela Câmara dos Vereadores, a Prefeitura Municipal de Campo Grande admitiu que, diante da possível expansão dos estacionamentos rotativos, a volta da cobrança para inclusive chegar até os bairros da Cidade Morena.
Nesta quinta-feira (02) o Executivo comunicou que o antigo projeto dos parquímetros foi baseado em uma realidade de época descrita como "totalmente diferente" e, por isso, o estacionamento rotativo abrangia até então somente a região central, o que pode mudar daqui para frente.
"Com o novo contrato vai ser possível expandir para a cidade toda já que nesse modelo agora, a cidade descentralizou e, neste sentido, haverá a previsão de implantação de vagas na área central e também nos bairros", aponta o Executivo Municipal em nota.
Sem aprovação
Ainda, a Prefeitura faz questão de lembrar que o projeto de lei dos parquímetros ainda não foi aprovado na Casa de Leis, para que o Executivo contrate finalmente a empresa que deve explorar o sistema antes administrado pela Flexpark até março de 2022.
Campo Grande está há cerca 590 dias sem cobrança por estacionamento rotativo, pouco mais de um ano, e foi encerrado ainda na gestão de Marquinhos Trad. Adriane Lopes, por sua vez, encaminhou um projeto que não estabelece regras para a nova concessão, apenas delimita que ela será de 15 anos (prorrogável) e o concessionário terá de pagar uma outorga ao município para operar o serviço.
Como adiantado pelo Correio do Estado, o PL estava pautado para o último dia 17, porém, sem regras para a nova concessão, caiu na mira dos parlamentares e gerou desconfiança, com o próprio Executivo o retirando de pauta na Casa de Leis.
"Quanto a questão de expandir o sistema de rotatividade, é importante esclarecer que essa é uma possibilidade dentro do novo formato de contratação, porém, os novos locais ainda não foram definidos para instalação do parquímetro, mas que pela descentralização da cidade, isso se faz necessário", cita o município em nota.
Ainda conforme o texto, os parquímetros na região dos bairros seriam colocados em vias em que se faz necessária uma maior rotatividade das vagas de estacionamento, pela alta demanda que apresentam essas vias, geralmente coletoras.
Também, a Prefeitura faz questão de ressaltar que, assim que houver permissão da Câmara Municipal, informações quanto aos critérios do contrato, como valores, por exemplo, serão disponibilizados em edital.
Com o Portal Correio do Estado
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