A mosca-da-carambola, uma praga que afeta frutas, representa o principal risco para o agronegócio no Norte do Brasil, podendo impactar as exportações em larga escala. Diante de novos casos registrados recentemente, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) instruiu auditores fiscais federais agropecuários a intensificarem a vigilância e controle do comércio e transporte de frutas na região. Como medida de contenção, o governo ampliou para 25 o número de municípios em quarentena no Pará, abrangendo 17,3% das cidades do estado, onde a praga foi identificada.
Na semana passada, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) declarou estado de emergência fitossanitária nos estados do Amapá, Amazonas, Pará e Roraima, com validade de um ano. Esse status intensifica o controle dos auditores fiscais federais agropecuários nas áreas de trânsito. Apesar de ainda não ter sido identificado nenhum foco da praga no Amazonas, sua inclusão na lista de emergência se deve à proximidade com áreas contaminadas nos outros estados.
“Ainda que nossa carreira apresente um déficit significativo de pessoal, estamos redobrando nossa vigilância para evitar consequências piores ao agronegócio do extremo Norte do país. São nestas ocasiões, de aumento em fiscalizações e controle de doenças, que a carência de auditores mais se agrava”, declarou o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), Janus Pablo Macedo.
A portaria publicada hoje inclui ainda municípios paraenses na chamada zona tampão, que é uma faixa de locais próximos às áreas contaminadas, e serve para alertar as autoridades sobre o perigo da devastação da praga na região.
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