No mercado de milho, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) fechou em baixa acompanhando o dólar, mas a semana ainda teve saldo positivo, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A sessão espremida no meio do feriado “prolongado” no Brasil, a B3 fechou novamente em baixa, mas ainda manteve parte dos ganhos da semana. Movimento contrário ao observado em Chicago”, comenta.
“Para a bolsa brasileira, a queda no dia (-1,54%) do dólar, somou-se a semanal em -2,33% . O que tira parte da competitividade do cereal nos portos. A queda no acumulado da semana para as cotações de Chicago, -0,73 para dezembro e -0,61% para março, também pesaram na composição dos preços no Brasil. No entanto, os bons volumes exportados até o momento ainda deram sustentação ao milho na semana. Vale aqui observar que o Brasil está com diversos problemas logísticos nos últimos dias, que pode reduzir o nosso ritmo de exportação”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento de novembro/23 foi de R$ 60,14, baixa de R$ -0,74 no dia, alta de R$ 0,74 na semana; janeiro/24 fechou a R$ 63,63 baixa de R$ -0,41 no dia, alta de R$ 1,14 na semana; o vencimento março/24 fechou a R$ 67,59, baixa de R$ -0,44 no dia e alta de R$ 1,17 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago o milho fechou o dia em alta com compras de oportunidade, mas o acumulado da semana em baixa. “A cotação para dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 1,54 % ou $ 7,25 cents/bushel a $ 477,25. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,49 % ou $ 7,25 cents/bushel a $ 492,25”, conclui.
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