Nesta semana, os consumidores estão voltando seu foco para o varejo com maior intensidade, já que seus salários foram depositados e suas despensas estão vazias, segundo o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe). Os produtos básicos estão enfrentando sua demanda mais significativa do mês durante esse período. Apesar de uma correção nos preços em conformidade com as práticas no campo, não antecipamos grandes impactos neste mês para o feijão-carioca.
“Entretanto, para os consumidores de Feijão-preto, há alguns meses que se ressentem da constante valorização desta variedade. Na última sexta-feira, comerciantes do Mato Grosso reportaram que os poucos lotes existentes naquele estado têm pedidos já acima dos R$ 300. Como o ano caminha para o seu final, não há tempo para maiores valorizações agora, às portas do início das colheitas na região Sul”, comenta.
De fato, a safra seguinte, prevista para ser colhida a partir do final do mês de novembro, provavelmente terá uma produtividade reduzida. Contudo, o impacto mais significativo será sentido no próximo ano, quando a normalidade retornar após as festas de final de ano, possivelmente na segunda metade de janeiro.
“No entanto, o maior impacto se dará no próximo ano, a partir da volta à normalidade pós-feriados de final do ano, provavelmente na segunda quinzena de janeiro. As secretarias da agricultura, bem como a CONAB, estarão avaliando o impacto das chuvas nas lavouras esta semana. No momento, ninguém tem uma visão clara das consequências das chuvas, do frio e da antracnose, que estão afetando fortemente as lavouras. Há muito tempo não se via um fenômeno tão danoso à primeira safra de Feijão”, conclui o Instituto.
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