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“É nítida também a presença cada vez maior da tecnologia neste segmento"
No primeiro semestre deste ano, o agronegócio brasileiro alcançou um superávit de US$ 74,07 bilhões, com um aumento de 4,2% em relação ao mesmo período de 2022, segundo dados do Ipea. As exportações do setor totalizaram US$ 82,33 bilhões, com um aumento de 3,9%, enquanto as importações foram de US$ 8,25 bilhões, apresentando um aumento de 1,6%. Além disso, os consórcios desempenharam um papel significativo, injetando cerca de R$ 12 bilhões de 2019 a 2023, conforme a ABAC. Uma pesquisa da associação destacou um notável crescimento de mais de 350% nas adesões ao consórcio de máquinas e implementos agrícolas nos últimos cinco anos.
O consórcio, além de máquinas e implementos agrícolas, oferece oportunidades para adquirir diversos bens e serviços relacionados ao agronegócio. O consórcio de imóveis permite utilizar créditos na construção de galpões, silos e instalações nas propriedades, abrangendo áreas de confinamento e reprodução. Esse aspecto é crucial diante dos desafios de infraestrutura e armazenamento de grãos, que ganham destaque com o aumento da produção.
Além disso, o consórcio possibilita a aquisição de veículos pesados (caminhões) e implementos rodoviários para escoamento das safras, além de investir em drones, equipamentos de segurança e geração de energia, entre outros. Algumas pessoas aderem ao consórcio para comprar aeronaves destinadas ao manejo da lavoura, incluindo a aplicação de fertilizantes, sementes, combate a pragas e até mesmo combate a incêndios.
“É nítida também a presença cada vez maior da tecnologia neste segmento a partir de tratores e colheitadeiras que são comandadas por computadores de mão e máquinas que fazem o escaneamento e identificam o quanto de defensivos é necessário para cada área, dentre outras especialidades que ajudam o agricultor a economizar em todos os sentidos.
E os pontos positivos da parceria entre o consórcio e o agronegócio não param por aí: a compra de equipamentos e serviços aumenta a produtividade e reduz as despesas com produção. E a partir da modalidade o produtor-consorciado consegue reduzir custos e aumentar sua lucratividade, considerando fatores como planejamento financeiro, ausência de juros, custo final e crédito disponível”, diz Tatiana Schuchovsky Reichmann, CEO da Ademicon.
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