Após a assinatura do contrato, empresa vencedora terá 30 dias para instalar canteiro de obras
ALISON SILVA
O processo de revitalização do Complexo Empresarial Terminal do Oeste, Heitor Eduardo Laburu, antiga rodoviária de Campo Grande, iniciado em 2019, obteve o projeto de licitação homologado hoje (03).
Conforme o resultado, as obras serão realizadas pela empresa NXS Engenharia, vencedora da licitação, em projeto orçado de forma fixa em R$19.009.702,44.
De acordo com a Prefeitura Municipal, a NXS Engenharia descontou 12,68%, sobre o orçamento de referência, o que, segundo a pasta, gerou uma economia de R $2.410.894,64.
Para a revitalização, serão aplicados recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional no valor de R$15.340.247,13, possíveis por meio de emenda da bancada federal. A Prefeitura repassará R$1.258.893,64, totalizando um repasse de R$16.598.800,00.
Conforme Rudi Fiorese, líder da Secretária Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), o processo licitatório será avaliado pela Caixa Econômica - instituição responsável pela liberação dos recursos federais.
Após a avaliação, o contrato e a ordem de serviço devem ser assinados para a empresa vencedora, que por lei, terá 30 dias para instalar o canteiro de obras e começar o serviço.
Conforme o comunicado da prefeitura, o processo deve ser assinado somente a partir do mês seguinte, uma vez que as obras devem ser iniciadas, segundo a prefeitura, somente em agosto, mês de aniversário da Capital.
Com início anterior previsto para junho deste ano, as obras serão iniciadas 14 anos após a desativação do prédio, conforme afirmou anteriormente ao Correio do Estado, Rudi Fiorese.
Conforme a Prefeitura Municipal, o projeto abrangerá as áreas públicas nos dois pisos do prédio, que somam 5,1 mil metros quadrados e a construção de 1.070,28 m², em dois andares, na Rua Joaquim Nabuco, entre as antigas plataformas de embarque e desembarque dos ônibus do transporte municipal.
O espaço será destinado à Guarda Civil Metropolitana e a Fundação Social do Trabalho de Campo Grande, espaço que abrigava anteriormente as plataformas de embarque e desembarque dos ônibus intermunicipais e guichês para venda de passagens viárias.
Conforme o projeto, serão implementadas soluções urbanísticas para adequar o prédio às normas de acessibilidade, calçadas alargadas no entorno do prédio, estacionamento em 45 graus, retirados para inserção de jardins e áreas de estar com rampas.
A revitalização prevê faixas elevadas de pedestres para controlar a velocidade dos veículos, otimizando a segurança do local.
A proposta prevê a reabertura das duas claraboias do projeto original, fechadas ao longo dos anos, fator prejudicial à iluminação e a ventilação do prédio.
Como parte do Reviva Mais Campo Grande, as ruas no entorno, Dom Aquino e Barão do Rio Branco, já foram recapeadas e receberam calçadas com piso tátil e rampas de acessibilidade.
O Correio do Estado entrou em contato com a pasta para compreender os prazos licitatórios e o início da implementação das obras, mas não obteve retorno até a publicação da matéria.
O espaço segue aberto para atualizações.
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