terça-feira, 14 de junho de 2022

Campo Grande sobe no ranking do saneamento e fica na 28ª posição entre 100 cidades brasileiras

 Informações são de estudo do Instituto Trata Brasil divulgado em abril

Campo Grande subiu cinco posições no Ranking do Saneamento Básico 2021, passando da 33ª posição para a 28ª colocação. Os dados são de um estudo do Instituto Trata Brasil divulgado, em abril, celebrando o Dia Mundial da Água. O documento considera os dados mais recentes do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento) e são referentes ao ano de 2020.


O ranking do saneamento analisa as cidades brasileiras considerando os 100 maiores municípios, tendo em vista a estimativa populacional de 2020 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). São analisadas diferentes dimensões do setor de saneamento como: população atendida; fornecimento de água; coleta e tratamento de esgoto; investimentos em saneamento; e perdas de água no sistema. Cada dimensão é composta por diferentes indicadores, aos quais são atribuídas notas de acordo com métodos aplicados no estudo.


“O ranking do saneamento tem sido fundamental para revelar a lentidão com que avançam os serviços de acesso à água e de coleta e tratamento de esgoto no Brasil. Evidencia-se que a universalização dos serviços não ocorrerá sem um maior engajamento dos prestadores e sem o comprometimento dos governos federal, estaduais e municipais”, destaca o estudo.


O relatório completo detalha os indicadores de saneamento entre as 27 capitais brasileiras. A análise realizada revela que a situação do país é heterogênea nos indicadores. Segundo os dados analisados, somente nove possuem ao menos 99% de abastecimento total de água: São Paulo (SP); Curitiba (PR); Brasília (DF); Goiânia (GO); Campo Grande (MS); João Pessoa (PB); Porto Alegre (RS); Rio de Janeiro (RJ); e Florianópolis (SC).


Em relação à coleta total de esgoto, apenas sete capitais têm o índice com mais de 90% de atendimento, e dessa lista, Campo Grande ficou de fora: Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Brasília (DF) e Boa Vista (RR).


Analisando o indicador de perdas na distribuição, somente Campo Grande (MS) e Goiânia (GO) apresentaram índices menores que 25%, com 19,32% e 18,76%, respectivamente.

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