Nesta sexta-feira (12), policiais militares ambientais de Dourados localizaram e autuaram o proprietário de um rancho por praticar pesca no período proibido de piracema, em Campo Grande.
De acordo com informações policiais, ele havia fugido do local da fiscalização no dia 6 de novembro deixando a embarcação, iscas, um exemplar de peixe abaixo da medida permitida e petrechos de pesca com iscas, em frente ao seu rancho.
O infrator, 41, residente em Dourados, foi localizado, autuado administrativamente e multado em R$5.000,00. Ele também responderá por crime ambiental de pesca predatória, por capturar peixe fora da medida permitida e por pescar em período proibido. A pena prevista é de um a três anos de detenção.
O fato que gerou a autuação ocorreu durante fiscalização fluvial da polícia militar ambiental de Dourados, no rio Dourados, visando à prevenção à pesca predatória no município, no segundo dia da operação Piracema.
Uma equipe verificou uma embarcação ancorada à margem do rio, em um rancho pesqueiro. Ao vistoriar a embarcação, os policiais verificaram que alguém a utilizara para praticar pesca no período proibido de piracema.
No barco havia uma vara com carretilha que estava com um anzol com uma minhoca como isca. Além disso, havia em um balde com água, cinco exemplares de peixes da espécie tuvira que seriam utilizados como isca viva.
Ainda na vistoria, foi encontrado um exemplar de peixe da espécie curimbatá, medindo apenas 7 centímetros, tamanho inferior ao permitido por lei, o que se caracteriza também como crime. O tamanho mínimo de captura para a espécie é de 38 centímetros.
Também havia uma bateria veicular que é utilizada para ligar faróis em pescaria noturna, dois remos e um puçá de pesca. Além disso, na margem do rio havia uma carreta reboque, utilizada para o transporte do barco para a pescaria ilegal. Todo o material foi apreendido.
O funcionário do rancho, que acompanhou a vistoria, informou que o barco teria sido utilizado pelo seu patrão, para o qual telefonou naquele momento, porém, não foi atendido.
A equipe calculou que o homem fora avisado da fiscalização e fugira para a cidade sem ter tempo de se desfazer dos materiais da pescaria que praticava, ou mesmo retirar a embarcação do rio.
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