Para sabermos onde estamos na comercialização de grãos, temos que examinar a lucratividade atual
Baseada na lucratividade que os produtores da Região Sul tiveram com o milho safrinha, a indicação da equipe de analistas de mercado da Consultoria TF Agroeconômica não poderia ser mais direta: “Os lucros ainda estão muito bons. Com mercado em baixa, a recomendação é – venda antes que baixe mais”.
“Para sabermos onde estamos na comercialização de grãos, temos que examinar a lucratividade atual”, alertam. Para isto, dizem os especialistas, é preciso atualizar os “custos de produção da segunda safra (milho que os agricultores ainda tem na mão) até novembro, para uma média de R$ 66,45/saca, com base nos dados do Deral-PR (Departamento de Agricultura Rural do estado do Paraná)”.
Este custo, válido com raras exceções para os três estados do Sul do País, comparado com os preços médios pagos aos agricultores de R$ 80,00/saca no Rio Grande do Sul, R$ 85,00 em Santa Catarina e R$ 78,00 no Paraná geraria lucros de: 20,39% para os produtores gaúchos, 27,91% para os agricultores catarinenses e 17,38% para os paranaenses.
ARGENTINO E PARAGUAIO
Os preços do milho paraguaio passaram a semana toda em estabilidade nos mercados regional e doméstico, mas já com sinais de que os valores não cairão mais no restante do ano e com chances de manterem as altas, embora moderadas. A projeção de preços do milho argentino CIF Brasil para os primeiros nove meses de 2022 são de níveis elevados, mas em queda à medida que o tempo passar
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