quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Inflação em Campo Grande é puxada pela alta dos combustíveis e alimentação

 



Nacionalmente, o gasto com transportes também fez inflação acelerar

 Ana Clara Santos

A inflação de outubro em Campo Grande foi puxada pelo setor de transportes, alimentação e energia elétrica. A alta dos combustíveis é o principal fator para que os transportes tenham ficado em primeiro lugar na Capital e no Brasil, já no grupo de despesas domésticas a bandeira tarifária na conta de luz foi o carro-chefe da inflação. 


O IBGE divulgou os dados nesta quarta-feira (10), os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA). 


A variação de outubro em Campo Grande ficou em 1.05%, sendo que o acumulado do ano é de 8,80% e em 12 meses foi de 11,41%.


Os combustíveis tiveram uma variação que influenciou na alta de gastos em transportes, seguido por corridas em aplicativos. 


Em Campo Grande, a gasolina variou 2,85%, o etanol, 3,25% e o diesel variou em 6,57%.


Em relação à alimentação, a alta ficou por conta de refeições fora de casa que tiveram uma variação mensal de 1,60%, seguido por alimentação e bebidas no geral e a alimentação em casa que ficou com uma variação de 1,34%. 


Já a energia elétrica teve uma deflação de -2,46%.


IPCA Nacional 


Em âmbito nacional, a inflação acelerou para 1,25% em outubro, a maior para o mês desde 2002, quando o índice foi de 1,31%. Em outubro passado a variação mensal foi de 0,86%.


Dessa forma, o indicador acumula altas de 8,24% no ano e 10, 67% nos últimos 12 meses, índice acima do registrado nos 12 meses anteriores, quando a variação foi de 10,25%. 


Nacionalmente a gasolina teve alta de 3,10%, tendo o maior impacto individual por índice do mês. 


Foi a sexta alta consecutiva nesse combustível, que acumula 38, 29% de variação no ano e 42, 72 nos últimos 12 meses. 


No setor de transportes, outro destaque foram as corridas por aplicativo com variação DE 19,85%, que vinham subindo desde setembro. 


Automóveis novos e usados também seguem em alta e acumulam, variações em 12 meses, variações de 12,77% e 14,71%, respectivamente.



Os preços também subiram no grupo de alimentos e bebidas (1,17%), puxado pela alta do tomate (26,01%) e da batata-inglesa (16,01%), que fizeram aumentar a alimentação em domicílio (1,32%). 


Também subiram o café moído (4,57%), o frango em pedaços (4,34%), o queijo (3,06%) e o frango inteiro (2,80%). Por outro lado, recuaram os preços do açaí (-8,64%), do leite longa vida (-1,71%) e do arroz (-1,42%).


Com informação do Portal Correio do Estado

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