O diretor do Sindag Alexandre Schramm reforçou a necessidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ajudar a introduzir a aplicação aérea de insumos nos currículos dos cursos de Agronomia, de técnicos agrícolas, bem como nas turmas de pós-graduação voltadas o setor primário no país. A indicação foi apresentada na última reunião do ano da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão e Digital (CBAPD), realizada via web. No encontro serviu para dar o start na reativação do Grupo de Trabalho (GT) 2 da Câmara, que trata especificamente das melhorias na formação dos profissionais em campo.
Conforme Schramm, o Grupo estava desativado devido à saída do representando do Mapa. “Nosso próximo passo até lá é preparar um documento mostrando quais são os gargalos na formação acadêmica e técnica dos profissionais e quais os benefícios da tecnologia aeroagrícola estar mais presente no currículo das universidades e escolas técnicas”, adiantou.
A expectativa com isso é ampliar a percepção dos profissionais sobre a ferramenta aérea e, indiretamente, incentivar pesquisas sobre essa tecnologia. O Brasil possui atualmente a segunda maior e uma das melhores aviações agrícolas do planeta. O setor, que se tornou centenário este ano no mundo, completa em 2022 seus 75 anos no Brasil e há meio século é a única ferramenta para o trato de lavouras com regulamentação específica.
Mesmo tendo um regramento que exige a presença de agrônomos e técnicos agrícolas com especialização em operações aéreas, boa parte dos profissionais têm seu primeiro contato com a ferramenta apenas quando vão fazer sua especialização obrigatória. O setor aeroagrícola brasileiro deve crescer mais de 4% este ano, segundo a estimativa de novas aeronaves que devem se somar à frota de cerca de 2,4 mil aeronaves.
* com informações do Sindag
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