segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Exportações de milho devem aumentar no início do ano

 



Em Chicago o milho fecha em queda pelo segundo dia consecutivo, por tomada de lucro e clima favorável
Por:  -Leonardo Gottems


O mercado futuro do milho na B3 de São Paulo apresentou variações tímidas, porém positivas, durante a semana, de acordo com a TF Agroeconômica. Além disso, a expectativa é que, com a manutenção das cotações do dólar, as exportações melhorem no primeiro semestre de 2022. 



“De  fato, cotações  no  porto  têm  melhorado  –  mesmo  que timidamente  –  principalmente  se  comparadas  às cotações  vistas  no  mercado  interno  atual,  que declinou  em  todas  as  regiões  brasileiras.  Aqui,  a pressão  pela  baixa  continua,  com  indústrias abastecidas  em  relação  aos  seus  estoques  para dezembro”, comenta. “No fechamento desta sexta-feira, o mercado se dispôs da  seguinte  forma:  O  vencimento  janeiro/21  foi cotado  à  R$  86,30  (+1,41%);  março/22  a  R$  86,30 (1,53%);  o  maio/22  foi  negociado  por  R$  83,90 (+0,96%) e o vencimento julho/22 a R$ 81,72 (+0,21%). Na  comparação  semanal,  janeiro/22  apresentou  alta  de  0,47%;  março/22  ganhos  de  0,06%;  maio/22  –  com  as maiores diferenças – variou +1,55%; e julho/22 teve queda em -0,43%”, completa. 


Em Chicago o milho fecha em queda pelo segundo dia consecutivo, por tomada de lucro e clima favorável. “A cotação do milho para dezembro21 fechou em nova queda de 0,44% ou 2,50 cents/bushel a $ 570,50. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em queda de 0,43% ou $2,50 cents/bushel a $ 582,25”, indica. “  CAUSAS:  Vendas  dos  Fundos  pressionaram  as cotações.  Quedas  no  petróleo  e  um  dólar  firme transmitiram  fraqueza.  O  clima  favorável  e  as perspectivas  de  produção  na  América  do  Sul  operam na mesma direção”, conclui. 

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