Os futuros da B3 tiveram um dia de queda, trabalhando muito próximo à estabilidade, no dia de ontem, segundo informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O ritmo das colheitas e uma suposta maior disponibilidade de milho tem influenciado cotações, que sem notícias muito expressivas, sucedem os dias entre a compra e a realização de lucro dos ativos”, comenta.
“Aos poucos, as cotações recuam, onde se tem que, mesmo com a produção imensamente menor, é um período de mais oferta do cereal. O fator que mais pesou às cotações foram as projeções da Conab, em que no dia de hoje, apresentaram-se de forma positiva a um maior volume de milho. Para a primeira safra de verão, a entidade ampliou a estimativa de plantio dos 4,4 milhões de hectares divulgados no mês passado para 4,457 milhões de hectares, representando um aumento de 2,5% em relação à safra verão 2020/21”, completa.
Com isto, os contratos fecharam o dia em queda para novembro/21 foi cotado à R$ 84,06, com perda de 1,22%; janeiro/22 valeu R$ 84,70 com baixa de 1,85%; março/22 foi negociado por R$ 84,99 com desvalorização de 2,22% e maio/22 teve valor de R$ 81,66 com queda de 0,84%.
Em Chicago o milho sobe levemente em dezembro e recua para julho, por tomada de lucros e China. “A cotação do milho para dezembro21 fechou em leve alta de 0,04% ou 0,25 cents/bushel a $ 569,5. Já a cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em queda de 2,19% ou 2,0 cents/bushel a $ 582,75. Entre as causas da alta do milho hoje, que fechou sem grandes variações estão as realizações de lucros após as altas recentes dos preços. Do ponto de vistafundamental, no Brasil, a Conab projetava uma perspectiva de produção muito favorável, em torno de 116 milhões tons”, conclui.
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