sexta-feira, 23 de abril de 2021

Mato Grosso do Sul não tem universidades com nota máxima no MEC

 


                                            Foto: Arquivo: Correio do Estado


Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) mede a qualidade das instituições de ensino superior


Nenhuma instituição de ensino superior de Mato Grosso do Sul, pública ou privada, atingiu a faixa 5, que é a máxima, no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 2019, divulgado nesta sexta-feira (23) pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).


O indicador mede a qualidade das instituições de ensino superior.


No Estado, foram avaliadas 27 instituições, entre universidades, faculdades, centros universitários,  institutos federais e centros federais de educação tecnológica.


Deste total, cinco atingiram o conceito 4 do indicador, que é o segundo melhor resultado do ICG.


Alcançaram o índice 4 a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Centro Universitário da Grande Dourados (Unigran) e Centro Universitário Unigran Capital.


A média 4, assim como a 5, é considerada satisfatória, enquanto a 3 é regular e 1 e 2 são insatisfatórias.


No Estado, cinco instituições de ensino superior alcançaram o nível 2, sendo a Faculdade de Administração de Fátima do Sul, Faculdade Salesiana de Santa Tereza (Corumbá), Faculdade de Administração de Chapadão do Sul, Faculdade Anhanguera de Dourados e Faculdade de Educação, Tecnologia e Administração de Caarapó.


Outras 17 instituições ficaram no índice 3.


 

Nacional

Segundo o Inep, das 106 instituições de educação superior públicas federais com o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 2019 no País, 71% atingiram os conceitos 4 e 5 do indicador. 


Ao todo, os resultados foram calculados para 2.070 instituições (públicas e privadas), considerando os 24.145 cursos avaliados entre 2017 e 2019.


Em valores absolutos, a Região Sudeste apresentou o maior número de instituições com faixa 5.


 

Cálculo

O cálculo matemático para chegar ao IGC leva em conta os seguintes aspectos: a média do  Conceito Preliminar de Curso (CPC), considerando o último ciclo do Enade como referência; a média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu, atribuídos pela CAPES na última avaliação trienal; e a distribuição dos estudantes entre as diferentes etapas de ensino superior (graduação ou pós-graduação stricto sensu).


Como indicador de qualidade, o IGC integra o conjunto de procedimentos e instrumentos diversificados que avalia as instituições de ensino, de acordo com o que prevê a Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). 


O índice tem relação direta com o ciclo avaliativo do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que mensura, entre outros aspectos, o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação.


Para ter o IGC calculado, a instituição deve ter, no mínimo, uma graduação com Conceito Preliminar de Curso (CPC) atribuído no triênio de referência do Enade. 

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