Rodrigo Almeida
Coligação do Prefeito vence na Justiça pedido de remoção de postagens impulsionadas pelo candidato Vinícius Siqueira (PSL), com alegação de propaganda negativa no Facebook e com o fim de denegrir a imagens do candidato Marcos Trad (PSD) As decisões saíram nessa sexta-feira (16).
De acordo com as decisões da Justiça, dos seis vídeos veiculados pelo perfil @viniciudesiqueirabrasil no Facebook quatro devem ser retirados em um prazo de 24 a 48 horas da rede com multas que variam de 5 mil a 10 mil reais por dia.
Em uma das publicações intitulada, “A regra é clara: usar nomeação de cargos públicos para angariar votos é sinônimo de abuso de poder público”, o juiz eleitoral Paulo afonso de Oliveira constatou impulsionamento de propaganda negativa e que a campanha pode atingir até um milhão de pessoas, se faz necessária a retirada do vídeo.
Na mesmo processo, a peça intitulada “Você não vai acreditar nisso” com um encarte com a expressão “Pode isso, Arnaldo?” (em alusão ao comentarista de arbitragem que determinava o que era válido em uma partida de futebol), a Justiça determinou a retirada do vídeo em 24h com aplicação de multa de 10 mil reais por dia depois de terminado o prazo.
Apesar de o despacho ter saído nessa sexta-feira, o conteúdo permanecia na página do candidato até o término deste texto
Outra postagem retirada por determinação judicial é uma que envolve a sobrinha da vice-prefeita Adriane Lopes (PEN). Segundo o despacho do juiz Thiago Nagasawa Tanaka além de constar calúnia eleitoral, o impulsionamento pode inserir uma nova irregularidade.
Nesse despacho foi dado prazo de dois dias para a retirada do conteúdo com aplicação de pena no valor de 5 mil reais para cada dia de desobediência. Até o fechamento desta reportagem, o post que ligava Marcos Trad, a vice-prefeita e a sobrinha dela ainda estava operante nas redes sociais.
A quarta peça retirada é uma publicação na qual Vinícius Siqueira (PSL) acusava o prefeito de aparelhar a máquina pública municipal com funcionários fantasmas. No entanto, a Justiça não viu da mesma forma, constatando calúnia eleitoral, pois o acusador não consegue provar o objeto de acusação.
A reportagem do Correio do Estado tentou contato com o vereador e candidato Vinícius Siqueira. Ele apenas respondeu com uma foto do caso que envolve Adriane Lopes (PEN) indicando um suposto acordo reconhecido por Nathália Telles Lopes, sobrinha da vice-prefeita.
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