Rafael Santana de Souza, o Rafael Chupim (MDB), está fazendo campanha a vereador em Aral Moreira de tornozeleira eletrônica por ser réu em um inquérito, onde é investigado por supostamente ser integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC). Por entender que o aparelho está atrapalhando na corrida ao cargo público, o candidato pediu à Justiça Federal que fosse retirado o rastreamento, porém o pedido foi negado.
A defesa alegou que o horário do recolhimento noturno, das 19h às 5h, estava lhe causando transtornos na para concorrer o pleito.
Em despacho do último dia 6 deste mês, a juíza Caroline Scofield Amaral, da 1ª Vara Federal de Ponta Porã, manteve o monitoramento eletrônico. No entanto, o candidato do MDB foi liberado para ficar na rua fazendo campanha até às 22h e se deslocar para a zona rural do município.
Em locais sem sinal, ele tem autorização para se deslocar, mas deverá comunicar o roteiro com antecedência à Justiça.
OPERAÇÃO
O emedebista foi preso no dia 25 de junho deste ano na Operação Exílio, da Polícia Federal. Na ocasião, 110 policiais apreenderam 503 quilos de maconha, armas de grosso calibre e granadas usadas pela organização criminosa. Dois foragidos do sistema penitenciário de São Paulo, conforme a Justiça, estavam na casa onde o candidato do MDB foi preso.
Segundo a PF, a organização atuava no tráfico internacional de drogas e de armas de fogo. Durante as investigações, a polícia descobriu que os líderes são foragidos do sistema prisional paulista e que seriam vinculados ao Primeiro Comando da Capital. Eles ocupavam imóveis de alto valor e transitavam em veículos de luxo, adquiridos através da prática de atividades criminosas.
Os investigados poderão ser indiciados pela prática dos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de drogas e tráfico internacional de armas. As penas somadas podem ultrapassar 39 anos de reclusão.
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