Álvaro Rezende / Arquivo / Correio do Estado
Flávio Veras
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, nesta terça-feira (20), manter afastada a desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges. A desembargadora está afastada do CNJ desde 2018, por suspeita de ter usado o cargo para beneficiar o filho que havia sido preso sob a acusação de tráfico de drogas.
Apesar de três conselheiros pedir a volta de Borges às funções, pois eles alegaram que já teria vencido o prazo na conclusão do processo administrativo. Porém, o relator do caso, Henrique Ávila, foi contra os pares e pediu um prazo maior de afastamento da desembargadora.
Em sua alegação, Ávila disse que a investigação encontrou graves indícios de crimes e que só não foi concluída porque ainda não foi possível conseguir espaço na pauta das sessões para apreciação dos conselheiros.
Após o parecer do relator, a nova corregedora do CNJ, Maria Tereza Assis Moura, encontrou uma solução para o caso: manter o afastamento da desembargadora, já que, conforme o relator as investigações estão praticamente finalizadas, e dar celeridade no processo para a decisão ser votada já nas próximas sessões.
Essa sugestão foi acatada pelo presidente Luiz Fux.Tânia continua recebendo salário, mesmo afastada das funções. A defesa da desembargadora nega as acusações e tem convicção de que ela será absolvida após o processo no conselho.
Com informação do Portal Correio do Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário