sábado, 24 de outubro de 2020

Até setembro, 21,9 milhões tinham feito teste para coronavírus no País, diz IBGE

 

                                              Foto Divulgação

Estadão Conteúdo


Em todo o Brasil, 21,9 milhões de pessoas fizeram algum teste para saber se estavam infectadas pelo coronavírus até setembro, o equivalente a 10,4% da população. Até agosto, esse número estava em 17,9 milhões de pessoas, ou 8,5% da população. 


Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Entre os que fizeram testes, 4,8 milhões (22,1%) testaram positivo, de acordo com a pesquisa amostral.


Segundo o IBGE, quanto maior o nível de escolaridade, maior o porcentual de testados: entre as pessoas sem instrução ao fundamental incompleto, 5,5% passaram por algum teste, contra uma fatia de 21,5% dos brasileiros com ensino superior completo ou pós-graduação.


O acesso à testagem também tem relação com a renda. Quanto maior a classe de rendimento domiciliar per capita, maior o porcentual de pessoas que realizaram algum teste para a covid-19, chegando a 20,9% entre as pessoas no décimo mais elevado de renda, mas descendo a 5,4% no primeiro décimo e 5,5% no segundo décimo.


Considerando o tipo do teste, 8,8 milhões de pessoas fizeram o SWAB, sendo que 25,9% delas testaram positivo para a covid-19; 9,8 milhões fizeram o teste rápido com coleta de sangue através do furo no dedo, e 17,3% delas testaram positivo; e 6,3 milhões fizeram o teste de coleta de sangue através da veia no braço, sendo 25,6% deles com covid confirmada.


A Unidade da Federação com o maior porcentual de testes realizados foi o Distrito Federal (22,2%), seguido por Piauí (17,0%) e Goiás (16,0%). Pernambuco registrou o menor porcentual de testados (6,8%), seguido por Acre (6,9%) e Minas Gerais (7,8%).


Doenças crônicas


Em setembro, havia 46,7 milhões de pessoas com alguma das doenças crônicas pesquisadas, o que correspondia a 22,1% da população. 


A hipertensão foi a mais frequente, alcançando 13,1% dos doentes crônicos. As demais prevalências foram: asma ou bronquite ou enfisema (5,3%); diabetes (5,2%); depressão (2,8%); doenças do coração (2,5%) e câncer (1,0%).


Entre as pessoas com alguma das doenças crônicas, 3% testaram positivo para a covid-19.


Isolamento


Dos 211,4 milhões de habitantes do País, 34,5 milhões (16,3%) ficaram rigorosamente isolados em setembro como medida de prevenção à covid-19. Outros 84,1 milhões (39,8%) reduziram o contato, mas continuaram saindo de casa, e 85,3 milhões (40,3%) ficaram em casa e só saíram em caso de necessidades básicas.


Por outro lado, 6,4 milhões de pessoas (3%) não fizeram qualquer medida de restrição em setembro contra a covid-19.

Nenhum comentário: