Secretário de Saúde do Estado comentou demissão de ministro da Saúde
O secretário de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, afirmou que a instabilidade no Governo Federal diante da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) pode aumentar o número de casos e de mortes por conta da doença. No final da manhã desta sexta-feira (15) o então ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu demissão após 28 dias no cargo, o que gerou mais instabilidade no Governo Federal.
Teich foi nomeado após demissão de Luiz Henrique Mandetta, no dia 16 de abril e empossado no dia 17 do mesmo mês. “Esse quadro de instabilidade vai gerar mais mortes, maior alastramento do nosso inimigo que é o coronavírus. O que menos precisamos é uma instabilidade e falta de rumo. Essa situação vai levar a perdas de vidas, maior número de casos no nosso país”, avaliou o secretário.
Sobre quem pode assumir novamente a pasta Resende espera um nome que siga as orientações da ciência e consiga unificar União, estados e municípios no combate a transmissão da Covid-19.
“Espero que se reverta essa situação e coloque gente compromissada e que conheça os sistemas de saúde e os preceitos oriundos da ciência. Precisamos acabar com a instabilidade, ter um comando único e que todos sejamos atores para fazer o que é de nossa responsabilidade. Alguém que continue seguindo a linha da ciência, precisamos ter linhas definidas para que todos nós, ministério, secretários de estado e de municípios possamos travar essa luta contra o inimigo de todos que é coronavírus”.
A Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) de Campo Grande foi procurada e por meio da assessoria de imprensa disse que não vai comentar a demissão de Teich. Ainda de acordo com a assessoria, a pasta “irá continuar seguindo as orientações e protocolos estabelecidos pela equipe técnica do ministério”.
O secretário municipal José Mauro Castro Filho foi procurado, mas não respondeu à reportagem. A Sesau não respondeu sobre a posição do titular da pasta.
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