terça-feira, 16 de julho de 2019

Câmara aprova alíquota de contribuição de 11% para 14% dos servidores em Campo Grande



Sob protestos dos servidores públicos municipais, a Câmara de Vereadores de Campo Grande aprovou nesta terça-feira (16), por 18 votos favoráveis e sete contrários, a proposta da reforma da Previdência para o funcionalismo municipal.

A proposta passou em regime de urgência a pedido do prefeito Marcos Trad (PSD).

A reforma foi colocada em pauta para votação na Câmara no último dia de trabalhos antes do recesso de meio de ano a pedido do prefeito, que foi à Casa, pediu e os vereadores aceitaram votar em regime de urgência a reforma da previdência aos servidores municipais.

Segundo o presidente da Câmara, João Rocha (PSDB), havia antecipado, a proposta do Executivo prevê agora aumento da alíquota de contribuição de 11% para 14% do funcionalismo.

Ao mesmo tempo, Trad acertou o aumento da contribuição da Prefeitura de 14% para 22%.

"É um hábito que quando projetos um tanto quanto delicados vêm para a Casa, o prefeito se senta com os vereadores, discutimos. A harmonia (entre os poderes) existe justamente para isso", disse o tucano. "(a votação da previdência) foi acordada nos entido de realmente resolver uma situação amarga. Não é agradável (a discussão), assim como não foi para o Brasil inteiro, em nível federal, mas é preciso que seja feito. Quando a doença é forte, o remédio também é mais amargo."

Sem perspectiva de inclusão de estados e municípios na reforma votada no Congresso Nacional recentemente, Rocha disse que as alíquotas de 14% já estavam previstas.

O encontro dos parlamentares com Trad foi feito com portas fechadas e o prefeito deixou a Casa sem falar com os jornalistas.

Sobre a grande presença de professores nos trabalhos desta terça, o presidente da Casa disse que foi "uma informação errada" a de que votariam reajustes salariais para a categoria. A expectativa é que o assunto entre na pauta até outubro, segundo Rocha.

Sem serem afetados, os professores aproveitaram para prostestar contra a reforma previdenciária. Muitos aproveitaram para gritar contra os parlamentares. O clima ficou tenso.

Aprovado no plenário, o projeto agora tem 15 dias para ser sancionado por Trad. E três meses para ser devidamente implementado pela gestão municipal.

Votaram contra a proposta do prefeito Enfermeiro Fritz (PSD), Valdir Gomes (PP), Dharleng Campos (PP), André Salineiro (PSDB), Ayrton Araújo (PT), Doutor Lívio (PSDB) e Enfermeira Cida (Pros).

João César Matogrosso (PSDB), Gilmar da Cruz (PRB) e Antônio Cruz (PSDB) faltaram. Com informações do portal Correio do Estado.

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