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Mato Grosso do Sul fechou o primeiro semestre de 2019 com um saldo de 15.332 novas contratações com carteira assinada. Destas, 898 foram geradas em junho deste ano, o melhor desempenho para o mês desde 2014 e três vezes maior que junho de 2018.
As informações são do boletim do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta quinta-feira (25) pelo Ministério da Economia.
No mês de junho deste ano, os setores que obtiveram o melhor desempenho foram: Serviços (590), Comércio (449) e a Agropecuária (488). No acumulado do ano, o setor de Serviços foi responsável por 67,7% da geração de emprego, com 10.385 novas vagas e a Agropecuária, 2.626.
Entre os municípios, Três Lagoas liderou o ranking de contratações com carteira assinada no mês de junho, com 270 novas vagas, seguido por Dourados (171), Ponta Porã (144), Naviraí (79) e Amambai (52).
“Nossa grande preocupação se chama desemprego, então, qualquer número positivo que nós tivermos no âmbito da economia, deve ser comemorado. O setor de serviços tem se destacado como o que mais puxa as vagas no Estado, sendo responsável por quase 70% do total das contratações no primeiro semestre. Ao mesmo tempo, ele tem uma volatilidade maior. No mês de junho, o comércio obteve um crescimento significativo, com 449 novas vagas, onde observamos uma predominância do setor atacadista. É um fator positivo, facilmente de ser verificado pois tivemos a instalação de novos atacadistas em Três Lagoas e Campo Grande”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
Outro destaque foi o desempenho do setor agropecuário, com 488 novas vagas, “num reflexo direto da supersafra de milho”, prevista em 10 milhões de toneladas”. Sobre o desempenho dos municípios, o secretário citou o caso de Dourados, que é influenciado pelo crescimento da suinocultura e pela fase final de implementação da indústria da Coamo, investimento captado pelo Governo do Estado.
“Em Dourados, a JBS tem ampliado sistematicamente o abate de suínos e a Coamo começa a fazer as contratações para os funcionários que vão operar a indústria”, comentou o titular da Semagro.
A preocupação, segundo Jaime Verruck, foi o recuo nas contratações da Construção Civil e da Indústria de Transformação. “A construção civil, quando aquecida, contribui de forma fundamental na redução do desemprego, mas o país ainda não avançou nas ações necessárias para a retomada do crescimento do setor. Na indústria de transformação, estamos sentindo os efeitos do fechamento do frigorífico em Paranaíba e da unidade da Pepsico”, finalizou.
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