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quarta-feira, 31 de julho de 2019
Soja cai no Brasil com pressão dos EUA
Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a terça-feira (30.07) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação oferecidos pelas Tradings no porto recuando expressivos 1,08%. Isso baixou a saca para a média de R$ 77,94, aumentando as perdas do mês para 4,72%.
Já os preços do mercado interno, que sofrem outras influências, recuaram 0,31%, para R$ 73,11/saca, aumentando as perdas de julho para 3,42%. “A forte queda de 0,79% das cotações em Chicago, nesta terça-feira, diante das críticas de Trump à China, sufocou a alta de 0,19% da cotação do Dólar, fazendo os preços médios caírem”, explica o analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Pacheco.
“Os relatórios que a T&F recebe do mercado internacional registra que a queda da Bolsa melhorou as margens de esmagamento na China, trazendo de volta alguma demanda. Rumores de que os chineses continuaram comprando nos portos americanos do Pacífico (PNW)”, revela Pacheco.
Os prêmios, tanto FOB Brasil, quanto CIF China estiveram 5 cents mais firmes, tendo sido negociada uma posição LH Set a +92U Brasil. O mercado de paper de Paranaguá também negociou Set a +90U. No porto de Dallian, na China, a soja física fechou a US$ 490,90 (490,81)/t, o farelo de soja a US$ 406,64 (404,49) e o óleo de soja a US$ 784,22 (783,15)/t. Em Rotterdam, o principal porto não-China de demanda de soja e subprodutos, a soja-grão foi negociada a US$ 379,00 (381,20) para novembro, o pellets de soja foi negociado a US$ 368,00 (369,00) t afloat.
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