Germán Garcia Casanova
Segundo Oscar Haro, abandono de Lorenzo teve causa na "parte eletrônica, mais complexa que a mecânica, que tende a falhar menos"
O GP das Américas, disputado em Austin, nos Estados Unidos, no último domingo, foi uma prova para a Honda esquecer na MotoGP. Saindo da pole, Marc Márquez liderava, mas caiu e teve de abandonar, desperdiçando uma vitória provável. Já seu companheiro Jorge Lorenzo vinha em boa recuperação no grid, mas teve um problema em sua moto a 10 voltas do fim e também abandonou.
Segundo Albert Puig, dirigente da equipe, "ainda é preciso esclarecer" o incidente. Já Lorenzo disse o seguinte: "A moto teve um problema que não permitiu a finalização da corrida. É tudo que posso dizer no momento. Não posso dizer nada além disso".
Problema eletrônico
Diretor esportivo da Honda LCR, pela qual corre o britânico Cal Crutchlow, Oscar Haro deu uma pista sobre o que pode ter acontecido. "Nas Hondas, a prioridade absoluta é a confiabilidade da moto", disse o dirigente à revista Motociclismo.
"Quando há um mínimo problema na Honda, param tudo, tiram os motores, revisam a eletrônica e conferem, porque é prioritário. Mas ainda não se sabe exatamente o que ocorreu em Austin e as causas ainda estão sendo investigadas", disse.
Segundo Haro, o motivo para o abandono de Lorenzo tem relação com a complexidade eletrônica da moto, fator cada vez mais importante e determinante na MotoGP. "O problema de Jorge no domingo foi na parte eletrônica, mais complexa que a mecânica, que tende a falhar muito menos".
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