FolhaPress Foto:Divulgação
Caso os partidos do chamado "centrão" confirmem o apoio, o tucano Geraldo Alckmin (PSDB) terá a maior fatia na propaganda no rádio e na TV, um dos principais trunfos da campanha eleitoral.
O ex-governador de São Paulo já tem a promessa de apoio do PSD, PTB e, possivelmente, do PPS e PV. Com as siglas do centrão (DEM, PP, PR, SD e PRB), reuniria no mínimo 4 minutos e meio de propaganda a cada bloco fixo de 12 minutos e meio, ou seja, 36% do período.
Líder nas pesquisas, Lula -ou o candidato do PT que o substituir- tem cerca de 1 minuto e 35 segundos, já que não firmou até agora nenhuma aliança.
A divisão da propaganda entre os candidatos é definida, em sua quase totalidade, de acordo com a força que os partidos da coligação têm na Câmara dos Deputados.
A veiculação da propaganda terá início em 31 de agosto e vai até 4 de outubro, três dias antes do primeiro turno das eleições.
No caso da disputa presidencial serão dois blocos diários de 12 minutos e meio, às terças, quintas e sábados, das 13h às 13h12m30s e das 20h30 às 20h42m30s.
Além disso, haverá 28 inserções (peças de 30 segundos) diárias veiculadas nos intervalos comerciais das emissoras.
Com o apoio do centrão, Alckmin terá direito a 10 dessas 28 inserções.
O tempo oficial da propaganda será definido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em agosto. Ele pode ter pequenas variações em relação à projeção abaixo devido a três fatores:
1) o número de candidatos que de fato vão se lançar à Presidência. Hoje são 15. Se o número crescer ou diminuir, há alteração no tempo de todos.
2) A confirmação das alianças, o que se dará em 15 de agosto. Se algum partido resolver ficar neutro, por exemplo, seu tempo é distribuído proporcionalmente para os demais.
3) A distribuição entre os candidatos do tempo dos menores partidos que compuserem uma aliança de mais de seis siglas. Desde 2015, o tempo de TV de uma coligação só leva em conta os seis maiores partidos da coligação. O tempo dos demais é redistribuído.
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