terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Milho segue em queda na B3

 

                                             Foto: Pixabay


Com avanço significativo na colheita e negócios travados no físico, o milho continua caindo na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Na esteira dos acontecimentos, dados de embarque da Secex demonstram a perda de força neste final de fevereiro, onde foram embarcados 111,8 mil toneladas por dia, o que representa uma queda de 11,5% se comparado ao mesmo período do ano passado”, comenta.



“Ao total, exportou-se 1,67 milhões, contra 2,27 milhões da temporada passada. Também no dia de hoje diversas consultorias lançaram estimativas sobre a colheita. Entre a média das principais, acredita-se que esta avançou para 38,5% do total, ante 33,2% no mesmo período do ano passado”, completa a consultoria.


Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento de março/24 foi de R$ 61,01, apresentando baixa de R$ 0,95 no dia, baixa de R$ 4,07 na semana; maio/24 fechou a R$ 58,93, baixa de R$ 2,16 no dia, baixa de R$ 6,54 na semana; o vencimento julho/24 fechou a R$ 58,93,baixa de R$ 2,01 no dia e baixa de R$ 5,95 na semana”, indica.


Na Bolsa de Chicago o cereal fechou em alta com recompra técnica e dados. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,81 % ou $ 7,25 cents/bushel a $ 407,00. A cotação para maio24, fechou em alta de 1,93 % ou $ 8,00 cents/bushel a $ 421,50”, informa.


“Os Fundos de Investimento, que estavam trabalhando sobre vendidos, apostando na baixa do milho, em um movimento técnico recompraram posições vendidas, o que elevou momentaneamente as cotações do cereal. Já apontamos na quinta-feira passada que este pico poderia acontecer caso a cotação caísse abaixo de $4 dólares por bushel como aconteceu na sexta-feira”, conclui



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