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Um terço dos casos de demência diagnosticados no país poderia ser evitado com o controle de doenças crônicas
Um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo mostrou que um terço dos casos de demência diagnosticados no Brasil poderia ser evitado com o controle de doenças crônicas como hipertensão e obesidade.
Os pesquisadores descobriram que em 50% dos casos a doença era causada pelo mal de Alzheimer e em outros 35% a demência era do tipo vascular, ou seja, associada a episódios de derrames geralmente causados por doenças evitáveis, como a hipertensão.
Segundo a pesquisa, a proporção de demência do tipo vascular é maior no Brasil do que em outros países. “Estudos internacionais feitos principalmente nos Estados Unidos e na Europa mostram que a demência vascular corresponde a 20% dos casos nessas populações, o que indica que, no Brasil, as falhas na assistência à saúde podem deixar a população mais suscetível a esse tipo de demência que poderia ser evitada”.
O estudo descobriu ainda que, dos 612 pacientes que não tinham sintomas de demência, 25% apresentaram, nos exames de imagem, lesões cerebrais indicativas do problema.
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