quarta-feira, 2 de julho de 2025

Após 40 anos, família Berlusconi vende o Monza e deixa o futebol

 

                                             Marta Fascina, ex-mulher de Silvio Berlusconi, e Adriano Galliani, CEO do Monza (Foto: Getty Images)


O Monza selou nesta semana a venda de 80% de sua propriedade para a firma de investimento BLV (Beckett Layne Ventures), dos Estados Unidos. Negociação que gira em torno de 30 milhões de euros, segundo o jornal "Gazzetta dello Sport".


Isso significa o fim do domínio da família Berlusconi sobre o clube, e de sua influência no futebol da Itália, marcante por décadas.


Pelas mãos do falecido bilionário, empresário e político Silvio Berlusconi, primeiro-ministro da Itália em quatro oportunidades, essa família exerceu enorme influência no futebol da Itália.


Foram três décadas como presidente do Milan (virou acionista majoritário do clube em 1986), e o Monza era de sua propriedade desde 2018.


Silvio Berlusconi adquiriu o Monza em setembro daquele ano, por meio da sua holding de empresas, a Fininvest. Ele levou para o clube o seu parceiro nos tempos de Milan, Adriano Galliani, para ser o CEO.


No ano anterior, Berlusconi havia vendido o Milan para um grupo de investidores chineses, chamado Rossoneri Sport Investment Lux, por R$ 2,5 bilhões na época. O Milan hoje tem como dono o RedBird Capital Partners, dos EUA, que pagou 1,2 bilhão de euro.


O Monza alcançou a Primeira Divisão do Campeonato Italiano em 2022, mas foi rebaixado para a Série B em 2024/25.


Os 80% do Monza já passarão para as rédeas do BLV neste verão na Europa, e outros 20% serão transferidos para a firma de investimentos norte-americana é junho de 2026. Esse é o primeiro grande projeto no mercado do futebol dessa companhia, que aplicou mais de 10 bilhões de dólares em mídia e entretenimento. (Com ge)

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