No mercado do milho, a B3 abriu a semana em leves altas com falta de ofertas no mercado físico, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As notícias sobre as secas nos estados do sul já são o fiel da balança quando se trata de como a B3 vai performar no dia. Além disso, como era de se esperar, 2021 foi o ano recorde de importação de milho, em que, no total, 3,10 milhões de toneladas entraram no país. Anteriormente, 2019 foi o ano em que mais se importou, apresentando o total de 1,45 milhões de toneladas”, comenta.
“Com exceção das lavouras irrigadas, muitas destas dedicadas posteriormente à cultura do arroz, as demais vão apresentar perdas de até 80%, onde ao menos 50% de todo o milho do Rio Grande do Sul estará comprometido(Pudemos constatar isto nossa viagem desta segunda-feira desde as Missões do RS até Erechim, Concórdia e sul do Paraná)”, completa a consultoria.
No fechamento de mercado, um tom de leve alta para os principais vencimentos, que fecharam o dia de negociações conforme segue: o vencimento janeiro/22 foi cotado à R$ 96,79 (+0,02%); março/22 valeu R$ 98,86 (-0,39%); o maio/22 era negociado por R$ 96,03 (+0,55%) e o julho/22 teve valor de R$ 89,75 (+0,17%).
“Embora não houvesse referências em Chicago para que todos os cálculos dos preços do milho pudessem ser feitos, no Brasil houve uma sessão na B3 em São Paulo com negócios reduzidos devido ao feriado norte-americano. Após registrar inscrições de até U$50 no preço do milho, os preços permaneceram estáveis. A preocupação com a falta de chuva agora é um problema para o milho 2022 que já deve ser plantado”, conclui.
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