Paulina Rodrigues foi assassinada aos 103 anos, na aldeia Sassoró onde vivia, região de Tacuru, que fica a 416 quilômetros de Campo Grande. O ex-genro, Cícero Souza, de 91 anos, acabou preso em flagrante pelo feminicídio.
O crime teria acontecido na madrugada de 16 de janeiro. A curadora de Paulina contou que esteve na casa da vítima por volta da meia-noite e que conversou normalmente com a idosa. Já por volta das 6 horas, voltou para levar o café da manhã, quando encontrou Paulina ainda dormindo.
Ela estranhou que a vítima não levantava e foi ao quarto, quando percebeu que ela estava morta. Por conta dos vários ferimentos pelo corpo, Polícia Civil foi acionada. Testemunhas e os policiais buscaram pelo suspeito, que foi encontrado em casa com várias manchas de sangue pelas roupas.
Cícero também tinha sangue nas unhas e nos cotovelos, além de arranhões no braço, indicando uma possível luta corporal com a vítima. Ele foi preso em flagrante pelo feminicídio, mas não quis prestar depoimento sobre o caso e permaneceu em silêncio na delegacia.
O juiz plantonista da VII Região, Paulo Roberto Cassava de Almeida, determinou a prisão preventiva, que foi mantida na audiência de custódia, pela juíza Fernanda Giacobo. Dias depois, a Defensoria Pública pediu pela conversão em prisão domiciliar.
Em nova decisão, no dia 21 de janeiro, a juíza Fernanda Giacobo determinou a conversão em prisão domiciliar. Cícero poderá sair de casa apenas para ir ao mercado, mercearia, padaria ou banco, bem como para consultas em hospital, posto de saúde, ou para ir à farmácia, desde que comprove. Ele também não pode frequentar bares ou afins.
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