A terça-feira (6) foi marcada por quedas nas cotações das principais commodities globais, grãos, açúcar e petróleo fecharam no vermelho. No mercado de açúcar o dia foi marcado por vendas generalizadas, com o enfraquecimento do real que atingiu patamar do início de junho passado.
Na ICE, de Nova York, o açúcar bruto, com vencimento outubro/21, foi negociado a 17,87 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 28 pontos no comparativo com os preços da véspera, ou 1,5%. Já a tela março/22 desvalorizou 17 pontos, negociada a 18,20 cts/lb. Os demais contratos recuaram entre 7 e 18 pontos.
Segundo a Reuters, operadores citaram uma venda generalizada nas commodities, com os investidores reagindo às expectativas que o Federal Reserve pode começar a cortar sua compra de títulos de emergência da pandemia.
"Tudo está no modo venda hoje", disse um analista de futuros dos EUA, afirmando que grãos e petróleo abriram caminho para vendas, mas especuladores também aproveitaram a oportunidade de reduzir as suas, ainda grandes, posições compradas no açúcar, destacaram os analistas ouvidos pela Agência Internacional de Notícias.
Ainda segundo a Reuters, baseando-se em análise da Archer Consulting, as geadas da semana passada no Brasil não devem causar danos significativos para os campos de cana-de-açúcar. O que também pode ter pressionado os mercados. O setor ainda apura os reais danos das três geadas seguidas em algumas regiões.
Açúcar branco
Em Londres o açúcar branco também fechou a terça-feira em baixa. O vencimento agosto/21 foi negociado ontem em US$ 444,00 a tonelada, recuo de 7,40 dólares no comparativo com os preços de segunda-feira. Já a tela outubro/21 desvalorizou 6,70 dólares, negociada a US$ 469,20 a tonelada. Os demais contratos recuaram entre 6,70 e 10,10 dólares.
Açúcar cristal
No mercado interno o açúcar bruto fechou a terça-feira em baixa pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem em R$ 115,93 contra R$ 116,87 da véspera, recuo de 0,80% no comparativo entre os dias.
Etanol hidratado
Já o etanol hidratado, medido pelo Indicador Diário Paulínia, fechou valorizado ontem. O biocombustível foi negociado em R$ 2.960,00 o m³, contra R$ 2.932,50 o m³ de segunda-feira, alta de 0,94% no comparativo.
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