Dentre as frutas analisadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no Boletim Prohort, destaca-se a redução de preços para a laranja e da melancia e a alta na maçã e no mamão. Já a banana teve preços variados nas diferentes Centrais de Abastecimento (Ceasas).
A maçã foi a que teve a maior alta nas suas cotações. A elevação é influenciada pelo maior controle de oferta da fruta pelos classificadores em meio ao fim da colheita da variedade fuji. Nos próximos meses, os preços podem ser mantidos e terem pequenos aumentos de acordo com a capacidade dos classificadores em controlar a oferta via utilização das câmaras frias. Elevação de 15% no Espírito Santo.
No mamão pequenas altas de preços conjugadas com discretas quedas da comercialização na maioria dos entrepostos. Diminuição da oferta tanto da variedade formosa, quanto da papaya, em virtude do frio nas principais regiões produtoras, que reduz a taxa de maturação da fruta.
A melancia teve baixa. Boa oferta da fruta goiana e tocantinense e demanda fraca, decorrente das baixas temperaturas, elucidam o movimento. Considerável aumento nas exportações no mês de junho, principalmente minimelancias potiguares, mas também, as graúdas.
Baixa significativa também na laranja. A baixa demanda, menor qualidade das frutas e o tempo frio em diversas regiões do país explicam esse movimento. Queda de 87% no Acre, de 21% em Brasília e 10% em São Paulo.
Por fim a banana teve comportamento não uniforme tanto para os preços quanto para as quantidades comercializadas nas Ceasas estudadas. Houve elevação da oferta da banana-prata. Os preços da variedade nanica subiram na esteira da diminuição da colheita na microrregião de Registro/SP.
Em relação às frutas comercializadas na Ceagesp - São Paulo, comparando o mesmo período, destacaram-se na redução das cotações a nespera com (-31%), o damasco (-28%), a tangerina (-18%), o morango (-17%), o maracujá (-16%) e o caju (-14%).
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