sábado, 10 de julho de 2021

Em Mato Grosso do Sul, Doria abre prévias disparando contra Bolsonaro e Lula

 


Pré-candidato à Presidência, governador tucano de São Paulo disse que é opção entre o terror e o horror



Pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, o governador de São Paulo, João Doria, escolheu Mato Grosso do Sul para abrir as prévias do partido visando às eleições de 2022.


Ele diisse que se coloca como alternativa do centro-democrático para o pleito, disparando contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que se colocam na disputa e lideram as pesquisas.


“Vamos trabalhar para que o Brasil tenha uma alternativa, não será o terror, nem horror”, referindo-se a Bolsonaro e Lula. 



João Doria também procurou, no evento em que foi recebido por Reinaldo Azambuja, dar um verniz similar às prévias das eleições norte-americanas, em que os partidos Republicano e Democrata fazem prévias com seus pré-candidatos.


Tanto Doria quanto Azambuja afirmaram que as prévias são importantes. “Prévias não dividem, prévias somam”, afirmou Doria. “Prévias não desagregam, fortalecem o debate”, complementou.


O governador de Mato Grosso do Sul, por sua vez, afirmou que as prévias oxigenam. “É o momento de debate interno nas instâncias partidárias, para a escolha de um projeto de País”, afirmou Azambuja.


Além de Doria, na disputa pela candidatura tucana à Presidência da República estão o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o senador pelo Ceará, Tasso Jereissatti, e o ex-prefeito de Manaus (AM) e ex-senador Arthur Virgílio.


Doria também disse que escolheu Mato Grosso do Sul para começar sua campanha nas prévias do PSDB não por estratégia eleitoral, mas unicamente porque admira Reinaldo Azambuja e rasgou elogios: 


“Cumpriu seu segundo mandato com enorme brilho, com denoto respeito à população e respeito à vida e respeito aos princípios democráticos. 


A razão fundamental foi: respeito ao governador deste estado”.


AUTORITARISMO

No evento, Doria ainda fez críticas ao presidente Jair Bolsonaro, ao afirmar por várias vezes que defende a vida. Também chamou Bolsonaro de “negacionista”.  


Doria ainda repercutiu as ameaças de Bolsonaro, que afirmou que ou “tem voto auditado em 2022 ou não tem eleição”. 


“Não há nenhum risco de o Brasil não ter eleições em 2022. Seria retrocesso autoritário impedir as eleições”, ressaltou.


O governador de São Paulo também criticou a defesa de Bolsonaro pelo voto impresso. 


“Golpe é colocar dúvida sobre o processo eletrônico”, bradou. Ele frisou que, nas eleições de 2014, em que Aécio Neves (PSDB) perdeu para Dilma Rousseff (PT), por pequena margem. 


“O partido fez auditagem nas eleições, e os auditores contratados pelo PSDB não encontraram nada, nenhum indício sequer que as eleições tenham sido fraudadas”, completou.


 


 

AZAMBUJA

Ao receber o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), seu correligionário e homólogo de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, além de dar as boas vindas ao presidenciável, também disse que tem uma “gratidão enorme” pelo colega paulista.


“Mato Grosso do Sul hoje é o primeiro do País em vacinação e nós devemos muito isso à sua persistência em trazer uma vacina por meio do Butantan, isso a gente tem uma gratidão enorme”, disse Reinaldo Azambuja.

 

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