A B3 absorveu os efeitos da onda de frio e notícias de geada, que fizeram os vencimentos para o milho subirem, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O dia não tinha como ser diferente no mercado futuro de milho de São Paulo. Após mais uma avalanche de más notícias relacionadas ao clima e tendo em projeção uma safrinha que deve entregar pelo menos 40% a menos em todo o Brasil, a B3 apresentou alta em todos os principais vencimentos, e a segunda só não foi mais fria porque todos estes aproximaram-se muito dos patamares de R$ 100,00 a saca”, comenta.
“Assim, a evolução lenta das colheitas, os estresses hídricos e climáticos que afetaram as lavouras e os relatórios de órgãos governamentais e privados, que relatam uma produtividade bastante inferior, são a somatória que dão o tom dos negócios, em um mercado que não parece retroceder tão cedo. Os principais vencimentos fecharam este início de semana da seguinte forma: R$ 96,20 para setembro (+1,71%); R$ 96,82 em novembro (+0,85%); janeiro a R$ 98,25 a saca (+1,60%); e março a R$ 98,00 (+0,72%)”, completa.
Em Chicago os futuros fecham em leve queda com grandes perdas de soja. “Espera-se um ligeiro aumento nas condições boas a excelentes (66%). De qualquer forma, as previsões climáticas continuam desfavoráveis na região noroeste, em meio à definição das produtividades. Trigo em alta, fornecia suporte”, indica.
“A segunda-feira trouxe consigo os dados das inspeções de exportação dos EUA e temores renovados de um clima quente e seco se espalhando pelas principais regiões do Meio-Oeste, no que deveria ser um coquetel de apoio. E, embora os ganhos tenham sido registrados nas primeiras sessões, o complexo lutou para se segurar e os contratos ficaram vermelhos à medida que o dia avançava, já que fortes quedas na soja limitaram qualquer impulso de alta”, conclui.
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