Name cumpre prisão preventiva em Mossoró. - (Foto: Divulgação)
Jornal Midiamax
Jamil Nami teve seus mandados de prisão suspensos, após decisão do juiz Mário José Esbalqueiro Júnior, deferida na noite desta quinta-feira (3), de acatar em partes o pedido da defesa de prisão domiciliar por conta do estado de saúde do preso.
O pedido da defesa foi realizado na tarde de hoje, após Name ter seu quadro de saúde agravado, ele está internado para tratar da Covid-19. O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) se manifestou contra o pedido feito pela defesa do preso.
O magistrado concluiu que uma vez em estado de saúde debilitado, na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), Name não representa perigo para a sociedade – uma das alegações do Gaeco para que ele não fosse solto. Portanto, enquanto Jamil estiver na UTI, o juiz suspende as prisões preventivas até o momento vigentes – são sete mandados de prisão contra Name.
“Isso posto, contra o parecer, conheço do pedido em plantão, ante a recente intubação do preso e defiro em parte os pedidos defensivos para não substituir a prisão preventiva por recolhimento domiciliar, inócuo na presente situação, pois imperativo que permaneça em unidade hospitalar, entretanto, resta desde já autorizada a suspensão das prisões preventivas até o momento vigentes, enquanto perdurar a necessidade de internação hospitalar do paciente em UTI ou similares”, proferiu Esbalqueiro Júnior.
Com a decisão, fica dispensada a permanência de escolta policial no hospital, além da autorizou para que familiares e o advogado de Nami indiquem um local de tratamento.
O hospital indicado deverá avisar imediatamente a justiça de MS quando Name tiver alta. Qualquer transferência de uma UTI pra outra será analisada pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e, caso necessário, o juiz afirmou que pode ser contactado pelo celular para analisar pedido de transferência e agilizar o processo.
Prisão
Jamil Name foi preso na Operação Omertà, em setembro de 2019, que foi desencadeada pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), com apoio dos Batalhões de Choque e o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar.
Na primeira fase, foram cumpridos mandados de prisão preventiva, prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande e Bonito. A ação levou à prisão de policiais civis, guardas municipais, policial federal e até militar do Exército, suspeitos de integrarem uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.
As investigações do Gaeco tiveram início em abril daquele ano, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras.
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