O pesquisador José Estevez do Centro de Biotecnologia Vegetal (CBV) da Universidade Andrés Bello, do Instituto Millennium de Biologia Integrativa iBio (Chile) / FIL-IIBBA (Argentina) e o pesquisador Federico Ariel do Instituto Agrobiotecnología del Litoral (IAL / UNL-CONICET, Argentina), trabalharam de forma colaborativa, unindo seus conhecimentos e especialidades. A pesquisa colaborativa nasceu no final de 2018 e, graças ao intenso ritmo de trabalho, apesar dos tempos de pandemia, pudemos publicá-la em março de 2021.
No laboratório do Dr. Estevez eles estudam os fatores que regulam o crescimento das células chamadas pêlos das raízes, que são estruturas nas raízes das plantas responsáveis pela absorção de água e nutrientes do solo, bem como a interação com os microrganismos do solo. Essas células são essenciais para o crescimento das plantas. Por sua vez, o laboratório do Dr. Federico Ariel estuda os mecanismos epigenéticos ("epi" significa "acima" em latim) que regulam a expressão dos genes durante o desenvolvimento das plantas e em resposta ao meio ambiente.
“O segredo foi colocar as plantas para crescerem em baixas temperaturas (10 graus Celsius) e não a 22 graus, como normalmente é feito. Essas condições de frio são desfavoráveis para isso, o crescimento desacelera muito”, explica José Estevez, pesquisador associado do Instituto de Biologia Integrativa do Milênio (iBio).
As plantas foram cultivadas por 8 dias a 22 ° C no caso do controle, enquanto as plantas tratadas foram cultivadas por 5 dias a 22 ° C e 3 dias a 10 ° C. O frio é uma condição desfavorável que torna o crescimento das plantas muito mais lento.
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